A todos os instantes ouvimos falar sobre o grande número de desempregados pela crise econômica vivida nestes tempos, vemos uma reação das nações ricas com propósitos de fechamentos em si próprios como forma de garantir seus capitais, vemos um grande número de migrações de pessoas que buscam um lugar dentro dessas nações ricas, como alternativa de sobrevivência, assistimos a um mundo que, como uma cambaleante embriaguez, se definha diante de uma grave enfermidade pandêmica com o risco de morte por asfixia.
Quando tinha saúde, sob o pretexto da garantia da sobrevivência, alcançar a independência financeira, elegeu como fundamento de vida, o dinheiro, nele se colocou toda a sua segurança, toda a sua esperança, todos os seus sonhos sustentada pela imagem do cara e coroa, na promessa do controle do mundo palpável, planejável, previsível, e, a vida lhe pareceu assim, mais segura naquilo que se pode pegar, dominar, e se rejeitou a fé:
Essa doença tomou uma proporção global como uma pandemia, pois, pelo amor ao dinheiro, o mundo sofre alucinações gigantescas como o fim dos mercados comuns, fim do emprego no mundo, riscos de queda dos ricos e poderosos, que, beirando a uma convulsão, dentro de um escuro leito, atônito, moribundo, não se vê esperança, porque não se guarda mais a fé, agonizante sob o efeito da ilusão de uma pobreza extrema pela perda da energia da sua vida, o dinheiro, se aflige em múltiplos tormentos (Cf. 1Tm 6,10).
Como um rei de ferro, o dinheiro cria tormentos extremos, transformando as alucinações em meio de extorquir o doente, que grita para que ele seja adorado e não rejeitado e, que tudo deve ser feito para que ele assegure a vida dos homens e, que todos os homens lutem por ele como o bem supremo, pois, nele está toda a riqueza, segurança e vida, pois é palpável, previsível, se permite ser controlado e dominado pelo homem, como se o próprio homem fosse um deus, repugna a incerteza da fé que, em nada é previsível. Haveria fé sobre a terra (Cf. Lc 18,8)? Como poderia curar-se (Cf. Lc 18,26)?
A morte causada aos que sofrem pela doença da avidez se dá pela asfixia (Cf. 1Tm 1,19), não havendo um antídoto, mas um tratamento cujo prognóstico é através de medicamento de uso contínuo para toda a vida, através da alimentação diária com mel (Cf. Sl 119(118),103), que filtra o sangue do doente, desintoxicando-o pela certeza da vida no invisível (Is 41,10), que excreta a falsa segurança do visível que lhe causava as alucinações.
Sem essa alimentação o doente não terá forças para permanecer em pé e morrerá por asfixia ao lhe faltar o sopro da vida (Cf Gn 2,7) que é invisível.
[1] Papa Francisco. O poder do dinheiro. Disponível em <https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/cotidie/2013/documents/papa-francesco_20130922_meditazioni-17.html>. Acesso em 09 dez. 2016.
Quando tinha saúde, sob o pretexto da garantia da sobrevivência, alcançar a independência financeira, elegeu como fundamento de vida, o dinheiro, nele se colocou toda a sua segurança, toda a sua esperança, todos os seus sonhos sustentada pela imagem do cara e coroa, na promessa do controle do mundo palpável, planejável, previsível, e, a vida lhe pareceu assim, mais segura naquilo que se pode pegar, dominar, e se rejeitou a fé:
É o poder do dinheiro que nos faz desviar da fé pura. Priva-nos da fé, debilita-se e acabamos por perdê-la (PAPA FRANCISCO, 2013)[1]Como no contágio por um vírus ou uma bactéria, a partir daí, adquirimos uma doença, cujo hospedeiro é a avidez, e o sintoma é a alucinação, pois ao amarmos o dinheiro, ele sempre nos parecerá insuficiente, e o queremos sempre mais (Cf. Ecl 5,9), cobiçando cada vez mais, sem o limite do que nos é necessário ou, do que nos pertence, sob o efeito alucinógeno de se ter o domínio com ele, ao passo que, a contrário sensu, a ele submetemos toda a nossa livre iniciativa, que passa a ser dominada por ele e, com isso, sujeitamos nossas vontades a ele, nos ajoelhamos, suplicamos, nos arrastamos, nos matamos, assassinamos, casamos, amigamos, traímos, amamos, adorando uma imagem ilusória da segurança, do poder do cara e coroa.
Essa doença tomou uma proporção global como uma pandemia, pois, pelo amor ao dinheiro, o mundo sofre alucinações gigantescas como o fim dos mercados comuns, fim do emprego no mundo, riscos de queda dos ricos e poderosos, que, beirando a uma convulsão, dentro de um escuro leito, atônito, moribundo, não se vê esperança, porque não se guarda mais a fé, agonizante sob o efeito da ilusão de uma pobreza extrema pela perda da energia da sua vida, o dinheiro, se aflige em múltiplos tormentos (Cf. 1Tm 6,10).
Como um rei de ferro, o dinheiro cria tormentos extremos, transformando as alucinações em meio de extorquir o doente, que grita para que ele seja adorado e não rejeitado e, que tudo deve ser feito para que ele assegure a vida dos homens e, que todos os homens lutem por ele como o bem supremo, pois, nele está toda a riqueza, segurança e vida, pois é palpável, previsível, se permite ser controlado e dominado pelo homem, como se o próprio homem fosse um deus, repugna a incerteza da fé que, em nada é previsível. Haveria fé sobre a terra (Cf. Lc 18,8)? Como poderia curar-se (Cf. Lc 18,26)?
A morte causada aos que sofrem pela doença da avidez se dá pela asfixia (Cf. 1Tm 1,19), não havendo um antídoto, mas um tratamento cujo prognóstico é através de medicamento de uso contínuo para toda a vida, através da alimentação diária com mel (Cf. Sl 119(118),103), que filtra o sangue do doente, desintoxicando-o pela certeza da vida no invisível (Is 41,10), que excreta a falsa segurança do visível que lhe causava as alucinações.
Sem essa alimentação o doente não terá forças para permanecer em pé e morrerá por asfixia ao lhe faltar o sopro da vida (Cf Gn 2,7) que é invisível.
[1] Papa Francisco. O poder do dinheiro. Disponível em <https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/cotidie/2013/documents/papa-francesco_20130922_meditazioni-17.html>. Acesso em 09 dez. 2016.
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