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Olhamos ao nosso redor vemos cenas e imagens que nos traz dificuldades para acreditar que o mundo pode ser melhor, e, que a vida possa melhorar, mas, entre as nuvens: “Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não mais podiam vê-lo” (At 1,9b), há uma promessa feita por Deus a seu povo: “esperai a realização da promessa do Pai” (At 1,4b), uma promessa de transformação, ou de transformar a ação: “mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e na Samaria, e até os confins da terra” (At. 1,8), fazendo-o aprender a ver com o coração: “o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer” (Ef 1,17), não mais com os olhos, pois, a linguagem do espírito são línguas de fogos que aquecem a alma, e, para aqueles que são seus, já não continuarão a viver o batismo para as obras da penitência, mas, agora para o pelo Espírito, a vivência e prática da

Nesta semana o povo de Maria, assistiu a luta pelo poder, a ganância louca para se conduzir o povo, como se dois touros ou dois bodes numa arena louca se puseram a disputar o poder, e, para isso, não se pensou no povo, mas, prevaleceu tão somente, a proteção dos interesses pessoais dos aspirantes em sua luta pessoal, de vencer e derrotar. Tudo isso, só traz a desolação, pois, traz no coração dos governandos a sensação de que aqueles que deveriam cuidar do povo, esqueceram do povo. Mas, Deus não esqueceu seu povo, e, do céu ele olha para o seu povo fiel, e lhes prepara o caminho do verdadeiro reino de justiça e paz: “ d izei a Deus: 'Como são grandes vossas obras” (Sl 65,3a) , sim, pasmem, “ v inde ver todas as obras do Senhor: seus prodígios estupendos entre os homens (Sl 65,5)! P ois, tudo o que parece perdido, para a queles cujo coração é um tabernáculo: “ e todos unânimes o escutavam, pois viam os milagres que ele fazia (At. 8,6), em comunhão com Deus, se transformará

Quanta dor, quanto sofrimento, um povo que passa fome porque o produto de seu trabalho é desviado para sustentar corruptos, dor de um povo que morre nos corredores dos hospitais, pois, a improbidade, a malversação do dinheiro público, tornou-ne a regra da admistração pública, dor da violência pois a educação se tornou desperança. Este povo tem um governante que não inspira confiança, contudo o produto de seu trabalho tem servido o povo, controlando a recessão, vem estagnando os efeitos negativos do Produto Interno Bruto, a economia começa a mostrar efeitos positivos na recuperação de emprego. Para o cristão, esses dados são os pontos de referências para ele saber o que é de Deus e o que não é de Deus, porque esses frutos bons, mostram a benevolência de sua graça e misericódia ao seu povo, pois, “n ão existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons; porque toda árvore é conhecida pelos seus frutos” (Lc 6,43-44) . Ao mesmo tempo, o gove

O homem moderno vive tão focado em sua luta pela sobrevida, que carrega em si a sensação de que tudo lhe falta e, por isso, acredita que precisa correr para que suprir as suas necessidades. Mas, ao mergulhar em si mesmo, no seu propósito de auto-proteção, acaba por deixar escapar a vida e não consegue perceber quanta coisa ele está recebendo “ Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça” (Sl 32,5) . Há diariamente o sacrifício das plantas e animais para o seu alimento, há a ambundância do ar que se respira, da água que mata a sede, da liberdade, da luz, do repouso, mas, tudo isso, lhe parece ficar em segundo plano, fechado em seu foco, estas graças parecem para ele que são nada. Assim, corre, corre, e corre tentando vencer suas atribulações, tormentos, dificuldades, e não tem tempo se quer para dizer obrigado, pois seu coração está tão pesado por lhe parecer faltar as coisas, que o que tem, não tem qualquer valor e, não dando valor às coisas que De

A justiça indigna do homem que favorece e põe na rua o corrupto e o corruptor, a injustiça do empregador que explora o empregado, a injustiça do banqueiro que se delicia com a usura, a injustiça da violência da cobiça que mata o trabalhador p ara lhe arrancar seus poucos bens , os salteadores que saqueiam e destroem os bens do próximo, é isto que se acompanhou na semana do 3º domingo da páscoa, cerca ndo o cristão, deixando-o acuado em meio a tanta impiedade, que esperança restará a ele? Parece que diante de tanta desesperança, ele deve fazer o mesmo, sob o pretexto da sobrevivência, e, praticar a corrupção, corrompendo e sendo corrompido, prejudicando o próximo com a esperteza da usura, tomando o que é dos outros, e, como empregado explorando o patrão nas medidas legais, mantando para não ser morto: “ e m verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante” (Jo 10,1) . Mas, a vida é mais do que as i