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Mostrando postagens de março, 2017

Cantos da Liturgia do 5º Domingo da Quaresma - Ano A

Na liturgia do 5º Domingo da quaresma, o Senhor promete a vida ao seu povo: “Assim fala o Senhor Deus: Ó meu povo, vou abrir as vossas sepulturas e conduzir-vos para a terra de Israel” (Ez 37,12). Diante desta promessa cabe-nos indagar: mas, os cristãos destes tempos não forma o povo do Senhor? Já não tem a vida? Por acaso, não se organizam socialmente e se relacionam entre si, inclusive com Deus? Não sonham, não planejam, não o adoram, rezam ou, oram, por Ele? A resposta é: fazem tudo isto, mas, sem vida, traz em si a ideia de que somente depois de morrerem é que talvez poderão ter a vida eterna: "disse Marta: 'Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia" (Jo11,24). Um povo que pratica seus atos sem sentidos: “Jesus falava da morte de Lázaro, mas os discípulos pensaram que falasse do sono mesmo” (Jo 11), por isso tem uma vida comprometida pela iniquidade, e a sua concupiscência os afastam da dignidade de filhos de Deus: “Se levardes em conta nossas

Cantos da Liturgia do 4º Domingo da Quaresma - Ano A

Um Deus que não se mostra pela visão, mas pelo coração, pois não é um Deus de ostentação, mas um de mansidão: “Assim que chegou, Samuel viu a Eliab e disse consigo' Certamente é este o ungido do Senhor!’ Mas o Senhor disse-lhe: Não olhes para a sua aparência nem para a sua grande estatura, porque eu o rejeitei.(1Sm 16,6-7). Não olhe a tua volta, não olhe para o céu, não julgo segundo os critérios do homem: o homem vê as aparências, mas o Senhor olha o coração'” (1Sm 16, 7b), olhe dentro de si e veja quem é que está te amparando, te sustentando: “O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma” (Sl 22,1). Não é um Deus de imagens, mas um Deus de sentimentos, de emoção. Ele não pretende te impressionar, mas te emocionar, “e o fruto da luz chama-se: bondade, justiça, verdade. Discerni o que agrada ao Senhor (Ef 9b-10). Assim, o homem não deve procurar Deus nas coisas visíveis que o impressionam, que se ostentam para ele, que se mostram como evidentes aos seu

Cantos da Liturgia do 3ª Domingo da Quaresma - Ano A

     A liturgia deste domingo nos convida a adorar a Verdade: “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, estes são os adoradores que o Pai procura” (Jo 4,23b), que quer dizer, com o espírito acolher alegremente a Palavra, e na verdade, deixar que a Palavra penetre em teu coração. Somos convidados a sermos como a criança que se alegra pela voz do Pai, e se alegra em fazer as coisas que Ele lhe pede.       No entanto, vivemos um mundo em que as gerações atuais não admitem a contrariedade, se falta a água pela chuva, reclamam do governo; se há as condições para a educação, reclamam do governo por que a merenda tá ruim, se há o remédio reclamam e reclamam. Com isso, não trazem nos seus corações a acolhida, tiram de seus corações a disponibilidade, tiram de seus corações a gratidão, porque ao invés de somar aos esforços, exigem mais esforços, sempre a murmurar como os escravos que saíram do Egito: “O povo, sedento de água, murmurava contra Moisés e dizia:

Cantos da Liturgia do 2º Domingo da Quaresma - Ano A

A liturgia deste domingo vem nos revelar a grandeza da disponibilidade de um Amigo, que, por sua iniciativa em dar condições dignas de vida, ajuda aos seu amigos de poucos recursos, sem ter interesse, sem emprestar, mas de forma totalmente gratuita, que São Paulo chama de Graças: “Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não devido às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio e da sua graça, que nos foi dada em Cristo Jesus” (2Tm 1,9). M as, o homem tende a olhar mais para o lucro da amizade, do que para a graça dela, tornando-a fria e, da vida em abundância, reina a misera bi lidade de um lugar sem a vida, em que todos disputam com violência, as poucas riquezas de vida, transformando as Graças de amor e amizade em um falso deus, ou em um baal, da subsistência pelo lucro e pela riqueza egoísta, pond o nel a a g arantia de susten t o e segurança . Diante desta terra seca, árida, sem vida, Deus move- se em direção aos s eus amigos e, com sua Graça diz a eles: