Ao Senhor Deus, e somente a Ele, é dado conhecer os tempos, pois a sabedoria está no Alfa, porque é Dele que se origina todas as coisas. Quanta ilusão do homem que movido pela vaidade, cai no engano, pois se achando sábio, acredita que sua matemática, ou sua filosofia é capaz de revelar os pensamentos de Deus, quando na verdade, tudo já está revelado, aliás, já sabendo disso, prefere afastar Deus de sua ciência, dizendo a Ele, as tuas regras não vale para o nosso jogo (Mt 19,25b), pois gostamos de fingir e de ser fingidos.
Pois o homem carrega em si na sua louca cobiça, o desejo de adquirir, ao qual se chama Caim (Gn 4,1b), guarda em seu coração o desejo de trair um Amigo, para lhe apossar de seus bens, no seu afã desenfreado de ser um deus, cujo domínio da Terra ao qual lhe foi confiado a posse como zelador, julga ser sua propriedade para fazer e desfazer dela, e, por isso, diz não ao projeto de Deus.
Com isso, perde a sua humanidade, deixa de ser homem, transformando-se num predador pior do que todos os predadores já conhecido sobre a terra, pois, diferente do homem, o pior predador natural da terra, tem um louvor a Deus em seu ofício, pois nele se mantém a fidelidade à Lei do Alfa e do Ômega, ao passo que a criatura que perde a sua humanidade, traz como ofício diário, a covardia, a ganância, o desejo desenfreado, o egoísmo, o individualismo, a cobiça, que tornam o seu ofício diário, um sacrifício de horror, que embriaga a Terra, causando-lhe úlceras e vômitos fatais, que matam dia a dia, a vida dos minerais, vegetais e animais, inclusive a de seus semelhantes.
Iludido por uma taça embriagante, que lhe traz a alucinação de conhecedor do universo, sua ciência movida pela inveja e a cobiça, não mostra a unidade, mas a divisão, pois, ou se está do lado da matemática ou, do lado da filosofia, e, assim como se dividiram o manto de Jesus, para torná-lo inútil aos homens (Jo 19,23), seus raciocínios são verdadeiras quimeras, pois seus olhos estão fechados e, como cegos insanos cambeleam no direito e na justiça, e defendem o direito fundamental de proteção ao rabo da vaca, ao mesmo tempo que elevam como primor máximo, o infanticídio, condenando o nascituro de seu semelhante à morte.
Tudo é vaidade, tudo é cobiça, em ofícios regados pela covardia por aqueles que honram seus ofícios sustentado na (in)dignidade laica, mas, na verdade, se mostram inimigos de Deus, e seu odor é o do predador, que cego, mergulha nos próprios dejetos, e, a balança de sua justiça traz em um prato o enganar, e no outro, o ser enganado.
Não cabe ao homem predizer os tempos, muito menos a mim que vos escrevo, pois não sou adivinho, e ainda que o fosse e se visse o tempo de Deus, pela sua amizade, seria como Elias ou, como Enoque, que nunca mais se ouviu falar de seu destino, pois como eles, estaria eu fora deste universo, mas, sou um executor de seus acordes, em um canto novo, cuja música, sem a cobiça, não tem direito autorais, que como um presente de Deus para o seu povo, se transforma na liturgia para as suas vidas, por isso, não me atrevo, nem mesmo a me chamar músico, pois, me apropriaria daquilo que não me pertence (Mt 20,15), mas apenas, amigo de Deus, que se encanta com sua arte, cujo o instrumento me parece um livro cheio de olhos, escrito por dentro e por fora, cuja representação não se dá pelo instrumento da linguística com texto e voz, mas, pelo instrumento da linguagem que: queremos nos referir a uma gama incrivelmente intrincada de formas sociais de comunicação e de significação que inclui a linguagem verbal articulada, mas absorve também, inclusive a linguagem do surdos-mudos, o sistema codificado da moda, da culinária e tantos outros. Enfim: todos os sistemas de produção de sentido aos quais o desenvolvimento dos meios de reprodução da linguagem propiciam hoje uma enorme difusão (SANTAELLA, 2012, p. 16).
Com este instrumento, podemos criar sentido para o canto novo, ouvindo sem ouvidos, vendo sem olhos, ou gritando sem voz, e nessa linguagem, Deus fiel à aliança de sua amizade com a humanidade, vos fala dos tempos passados, na história, para que se lembre deles quando acontecer, eis que o homem fala no presente:
Em menos de 10 dias, a Itália esteve nos noticiários pelos acidentes com embarcações que transportavam imigrantes ilegais africanos.
No dia 3 de outubro, um naufrágio na ilha italiana de Lampedusa deixou ao menos 339 mortos – cerca de 500 imigrantes vindos da Eritreia e da Somália tentavam chegar à Itália. Oito dias depois, uma embarcação com 250 imigrantes africanos virou na mesma região e 50 pessoas morreram (SIMAS, 2013, §§ 1º e 2º).
Deus vos fala no passado sobre os eventos presentes, para que o reconheça na história da humanidade, em linguagens com o mesmo sentido “Ai da terra dos insetos zumbidores, que se acha entre os rios da Etiópia, que manda embaixadores pelo mar, em barcos de papiro sobre as águas!” (Is 18,1).
Ele a todo o tempo vem até você para te dizer: Eu te amo. Escute: Eu te amo. Ouça: Eu te amo, e a única forma de vida é neste Amor Verdadeiro. Por isso, estabeleci contigo uma aliança de amizade. Te dou o amor em abundância, mas você o rejeita, porque na tua justiça, do lado da balança do enganado, você opta por crer que pode ser melhor do que Deus, e adora se enganar com isso, pois, se Deus apresenta o ar, você o toma para si como teu, e diz que dele pode fazer melhor, e cria o cigarro com todos os monóxidos e dióxidos asfixiantes. Se Deus te apresenta a água como fonte da vida, você a toma para si como sua propriedade, a sintetiza, e diz, que a água sintetizada por você é melhor, enganado pela ilusão de que ela transforma homens em anjos alados que sobem voando para o céu, ou ainda, se tornam homens superpoderosos, quando na verdade, calcificam teus rins.
Entre o Alfa e o Ômega em cuja régua, é traçada a história do universo, há apenas dois caminhos, para aquele que se deixa ser amado (Dt 30,20), o da vida que é a realidade existente que se transforma a cada instante(Dt 30,16), ou seja, “compreende tudo cujo Ser consista no poder ativo para estabelecer conexões entre diferentes objetos, especialmente entre objetos em Universos diferentes (PEIRCE apud RODRIGUES, 2003), ou o da morte que é engano.
O que te move para o caminho da vida ou da morte (Dt 30,19 e Mt 7,14)?
Do amor ou do Rejeito?
De Deus, ou o teu próprio caminho como deus de enganar e amar o ser enganado?
Olhe para o céu, e veja o que o Signo Divino diz ao que se deixa ser amado e acredita neste Amor, com a fé de um suspiro (Mt 17,20):
Abriu minha visão o jeito que o amor.
Tocando o pé no chão, alcança as estrelas
Tem poder de mover as montanhas,
quando quer acontecer, derruba as barreiras.
Para o amor, não existem fronteiras.
Tem a presa quando quer
Não tem hora de chegar
E não vai embora (HORSTH e BASTOS, 1987, faixa 3)
Buscai teu Amado enquanto ele se deixa encontrar, ele não te pedirá para que o ame, mas sim, para que você se deixe ser amado por Ele, porque ninguém pode dar aquilo que não tem e, Ele está próximo e se deixa ser encontrado (Eclo 51,26b).
REFERÊNCIAS:
HORSTH, Cleberson e BASTOS, Ronaldo. A força do amor. In Album Herança, banda Roupa Nova, 1987 e 1991. Disponível em <https://youtu.be/03X8dinHaMA>. Acesso em 22 dez. 2016.
RODRIGUES, Cassiano Terra. Charles Senders Peirce: um argumento negligenciado para a Realidade de Deus. In Revista Cognitio, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 87-97, jan.-jun. 2003. Disponível em <http://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/download/13242/9756>. Acesso em 22 dez. 2016.
SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. Brasiliense, São Paulo, 2012.
SIMAS, Fernada. A imigração ilegal africana para países europeus. In O Estado de São Paulo, Caderno Internacional, Publicado em 13.10.2013. Disponível em <http://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/a-imigracao-ilegal-africana-para-paises-europeus/>. Acesso em 22 Dez. 2013.
Pois o homem carrega em si na sua louca cobiça, o desejo de adquirir, ao qual se chama Caim (Gn 4,1b), guarda em seu coração o desejo de trair um Amigo, para lhe apossar de seus bens, no seu afã desenfreado de ser um deus, cujo domínio da Terra ao qual lhe foi confiado a posse como zelador, julga ser sua propriedade para fazer e desfazer dela, e, por isso, diz não ao projeto de Deus.
Com isso, perde a sua humanidade, deixa de ser homem, transformando-se num predador pior do que todos os predadores já conhecido sobre a terra, pois, diferente do homem, o pior predador natural da terra, tem um louvor a Deus em seu ofício, pois nele se mantém a fidelidade à Lei do Alfa e do Ômega, ao passo que a criatura que perde a sua humanidade, traz como ofício diário, a covardia, a ganância, o desejo desenfreado, o egoísmo, o individualismo, a cobiça, que tornam o seu ofício diário, um sacrifício de horror, que embriaga a Terra, causando-lhe úlceras e vômitos fatais, que matam dia a dia, a vida dos minerais, vegetais e animais, inclusive a de seus semelhantes.
Iludido por uma taça embriagante, que lhe traz a alucinação de conhecedor do universo, sua ciência movida pela inveja e a cobiça, não mostra a unidade, mas a divisão, pois, ou se está do lado da matemática ou, do lado da filosofia, e, assim como se dividiram o manto de Jesus, para torná-lo inútil aos homens (Jo 19,23), seus raciocínios são verdadeiras quimeras, pois seus olhos estão fechados e, como cegos insanos cambeleam no direito e na justiça, e defendem o direito fundamental de proteção ao rabo da vaca, ao mesmo tempo que elevam como primor máximo, o infanticídio, condenando o nascituro de seu semelhante à morte.
Tudo é vaidade, tudo é cobiça, em ofícios regados pela covardia por aqueles que honram seus ofícios sustentado na (in)dignidade laica, mas, na verdade, se mostram inimigos de Deus, e seu odor é o do predador, que cego, mergulha nos próprios dejetos, e, a balança de sua justiça traz em um prato o enganar, e no outro, o ser enganado.
Não cabe ao homem predizer os tempos, muito menos a mim que vos escrevo, pois não sou adivinho, e ainda que o fosse e se visse o tempo de Deus, pela sua amizade, seria como Elias ou, como Enoque, que nunca mais se ouviu falar de seu destino, pois como eles, estaria eu fora deste universo, mas, sou um executor de seus acordes, em um canto novo, cuja música, sem a cobiça, não tem direito autorais, que como um presente de Deus para o seu povo, se transforma na liturgia para as suas vidas, por isso, não me atrevo, nem mesmo a me chamar músico, pois, me apropriaria daquilo que não me pertence (Mt 20,15), mas apenas, amigo de Deus, que se encanta com sua arte, cujo o instrumento me parece um livro cheio de olhos, escrito por dentro e por fora, cuja representação não se dá pelo instrumento da linguística com texto e voz, mas, pelo instrumento da linguagem que: queremos nos referir a uma gama incrivelmente intrincada de formas sociais de comunicação e de significação que inclui a linguagem verbal articulada, mas absorve também, inclusive a linguagem do surdos-mudos, o sistema codificado da moda, da culinária e tantos outros. Enfim: todos os sistemas de produção de sentido aos quais o desenvolvimento dos meios de reprodução da linguagem propiciam hoje uma enorme difusão (SANTAELLA, 2012, p. 16).
Com este instrumento, podemos criar sentido para o canto novo, ouvindo sem ouvidos, vendo sem olhos, ou gritando sem voz, e nessa linguagem, Deus fiel à aliança de sua amizade com a humanidade, vos fala dos tempos passados, na história, para que se lembre deles quando acontecer, eis que o homem fala no presente:
Em menos de 10 dias, a Itália esteve nos noticiários pelos acidentes com embarcações que transportavam imigrantes ilegais africanos.
No dia 3 de outubro, um naufrágio na ilha italiana de Lampedusa deixou ao menos 339 mortos – cerca de 500 imigrantes vindos da Eritreia e da Somália tentavam chegar à Itália. Oito dias depois, uma embarcação com 250 imigrantes africanos virou na mesma região e 50 pessoas morreram (SIMAS, 2013, §§ 1º e 2º).
Deus vos fala no passado sobre os eventos presentes, para que o reconheça na história da humanidade, em linguagens com o mesmo sentido “Ai da terra dos insetos zumbidores, que se acha entre os rios da Etiópia, que manda embaixadores pelo mar, em barcos de papiro sobre as águas!” (Is 18,1).
Ele a todo o tempo vem até você para te dizer: Eu te amo. Escute: Eu te amo. Ouça: Eu te amo, e a única forma de vida é neste Amor Verdadeiro. Por isso, estabeleci contigo uma aliança de amizade. Te dou o amor em abundância, mas você o rejeita, porque na tua justiça, do lado da balança do enganado, você opta por crer que pode ser melhor do que Deus, e adora se enganar com isso, pois, se Deus apresenta o ar, você o toma para si como teu, e diz que dele pode fazer melhor, e cria o cigarro com todos os monóxidos e dióxidos asfixiantes. Se Deus te apresenta a água como fonte da vida, você a toma para si como sua propriedade, a sintetiza, e diz, que a água sintetizada por você é melhor, enganado pela ilusão de que ela transforma homens em anjos alados que sobem voando para o céu, ou ainda, se tornam homens superpoderosos, quando na verdade, calcificam teus rins.
Entre o Alfa e o Ômega em cuja régua, é traçada a história do universo, há apenas dois caminhos, para aquele que se deixa ser amado (Dt 30,20), o da vida que é a realidade existente que se transforma a cada instante(Dt 30,16), ou seja, “compreende tudo cujo Ser consista no poder ativo para estabelecer conexões entre diferentes objetos, especialmente entre objetos em Universos diferentes (PEIRCE apud RODRIGUES, 2003), ou o da morte que é engano.
O que te move para o caminho da vida ou da morte (Dt 30,19 e Mt 7,14)?
Do amor ou do Rejeito?
De Deus, ou o teu próprio caminho como deus de enganar e amar o ser enganado?
Olhe para o céu, e veja o que o Signo Divino diz ao que se deixa ser amado e acredita neste Amor, com a fé de um suspiro (Mt 17,20):
Abriu minha visão o jeito que o amor.
Tocando o pé no chão, alcança as estrelas
Tem poder de mover as montanhas,
quando quer acontecer, derruba as barreiras.
Para o amor, não existem fronteiras.
Tem a presa quando quer
Não tem hora de chegar
E não vai embora (HORSTH e BASTOS, 1987, faixa 3)
Buscai teu Amado enquanto ele se deixa encontrar, ele não te pedirá para que o ame, mas sim, para que você se deixe ser amado por Ele, porque ninguém pode dar aquilo que não tem e, Ele está próximo e se deixa ser encontrado (Eclo 51,26b).
REFERÊNCIAS:
HORSTH, Cleberson e BASTOS, Ronaldo. A força do amor. In Album Herança, banda Roupa Nova, 1987 e 1991. Disponível em <https://youtu.be/03X8dinHaMA>. Acesso em 22 dez. 2016.
RODRIGUES, Cassiano Terra. Charles Senders Peirce: um argumento negligenciado para a Realidade de Deus. In Revista Cognitio, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 87-97, jan.-jun. 2003. Disponível em <http://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/download/13242/9756>. Acesso em 22 dez. 2016.
SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. Brasiliense, São Paulo, 2012.
SIMAS, Fernada. A imigração ilegal africana para países europeus. In O Estado de São Paulo, Caderno Internacional, Publicado em 13.10.2013. Disponível em <http://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/a-imigracao-ilegal-africana-para-paises-europeus/>. Acesso em 22 Dez. 2013.
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