Liturgia do 3º Domingo da Páscoa - Ano A
Alguém
te amou…. te amou muito..., ao ponto de dar a vida por você.
'Homens
de Israel, escutai estas palavras:
Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus,
junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais
que Deus realizou, por meio dele, entre vós.
Tudo isto vós bem o sabeis. (At 2,22)
Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus,
junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais
que Deus realizou, por meio dele, entre vós.
Tudo isto vós bem o sabeis. (At 2,22)
Como
uma mãe que vendo seu filho entregue à morte, lança-se à frente
da vítima como um escudo, e entrega sua vida pelo filho.
Sabeis
que fostes resgatados
da vida fútil herdada de vossos pais,
não por meio de coisas perecíveis,
como a prata ou o ouro,
mas pelo precioso sangue de Cristo,
como de um cordeiro sem mancha nem defeito. (1Pd 1,18-19)
da vida fútil herdada de vossos pais,
não por meio de coisas perecíveis,
como a prata ou o ouro,
mas pelo precioso sangue de Cristo,
como de um cordeiro sem mancha nem defeito. (1Pd 1,18-19)
Você
é capaz de sentir esse amor? O que te impede de sentir esse amor?
Uma
visão distorcida de Deus como entidade castigadora? Uma visão
distorcida da figura paterna ou materna? Ou, o pecado que ainda
resiste em você?
A
crucificação de Jesus apagou os nossos pecados, que são muitos,
abriu-nos a porta da salvação e, nós que agonizavamos no mundo da
morte, fomos religados novamente em Deus: “Por ele é que
alcançastes a fé em Deus. Deus o ressuscitou dos mortos e lhe deu a
glória, e assim, a vossa fé e esperança estão em Deus” (1Pd
1,21), mas, é preciso que você tome posse desta promessa, que
aceite este sacrifício em teu coração, de forma viva.
Aceitar
esse amor nos leva à uma mudança de vida, para um caminho que para
nós é obscuro, nele os pensamentos não predominam, renunciamos a
condução de nossas vidas pela explicação, pela razão, pela
visão, pela certeza dos olhos, e mergulhamos no mundo da fé, do
acreditar naquilo em que não se domina, não se vê: “Guardai-me,
ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: 'Somente vós
sois meu Senhor: nenhum bem eu posso achar fora de vós!'(Sl 15,1-2).
Conduzir-se
pela fé não é esperar uma explicação clara do que Deus quer de
nós, pois ai já não seria mais a fé, mas a pura razão, assim, o
caminhar na fé é seguir na certeza de que Deus provém as nossas
necessidades, sem compreendê-las, sem calculá-las: “tenho sempre
o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo”
(Sl 15,8), enquanto nos ocupamos em fazer a sua vontade, construindo
o Reino que ele planejou conosco, pois, Cristo fazendo-se igual a um
nós, se manteve firme na fé e com isso venceu à morte de cruz, e
manifesta agora a nós a sua glória, dando-nos um testemunho da
fidelidade de Deus àquele que vive na fé:
Irmãos,
seja-me permitido dizer com franqueza que o patriarca Davi morreu e
foi sepultado e seu sepulcro está entre nós até hoje. Mas, sendo
profeta, sabia que Deus lhe jurara solenemente que um de seus
descendentes ocuparia o trono.
É,
portanto, a ressurreição de Cristo que previu e anunciou com as
palavras:
Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção (At 2,29-32).
Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção (At 2,29-32).
Viver
na fé é entregar-se ao amor, viver no amor, e como os caminhos do
amor não se explica, se vive, a fé não é um jeito de se desvendar
os mistérios de Deus: “como sois sem inteligência e lentos para
crer em tudo o que os profetas falaram!” (Lc 24,25), mas sim de
experimentá-los pela vivência do dia a dia.
Portanto,
que nossa caminhada em Cristo não seja uma ilusão de que ao
retomarmos nossa amizade com Deus teremos a explicação para a
sabedoria da vida, pois o mistério da fé não coube à adminstração
do homem, mas, tão somente, à vontade de Deus,
E, o amor jamais será explicável, pois, ele se faz por sentimentos e emoções, cuja a grandeza desta santidade, nos mantém firme na certeza de que Deus não muda seus pensamentos, não decepciona aqueles que nele acreditaram,
Assim, glorificado pelo que vive na fé, é dado os testemunhos por aqueles que o seguem, colocando em suas bocas a profissão de fé: “realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” (Lc 24,34).
E, o amor jamais será explicável, pois, ele se faz por sentimentos e emoções, cuja a grandeza desta santidade, nos mantém firme na certeza de que Deus não muda seus pensamentos, não decepciona aqueles que nele acreditaram,
Assim, glorificado pelo que vive na fé, é dado os testemunhos por aqueles que o seguem, colocando em suas bocas a profissão de fé: “realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” (Lc 24,34).
Música
para a celebração da liturgia Domingo 30
de abril de 2017, missa das 7:00 horas da manhã PSCJTaubaté –
Igreja Matriz
Canto
de entrada: O Senhor Ressurgiu Pe. Ney Brasil
Ato
penitencial: Senhor vós sois o caminho: Pe. José de Freitas
Campos e Marcos R M Malta
Hino
de Louvor: Glória a Deus nos Altos Céus – Irmã Miria
Kolling
Aclamação:
Aleluia, Revelai-nos o sentido da escritura; Fazei o nosso coração
arder, quando falardes – Eliomar Ribeiro.
Canto
de Ofertório: Em procissão vão o pão e o vinho: D.R.
Comunhão:
O Senhor preparou um banquete: Maria de Fátima Oliveira e André J.
Zamur
Final:
Glória Somos livres de verdade - DR
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