Há
um Deus que o ama, que vem ao seu encontro, embora coroado de poder,
se rebaixa como o pó para lhe declarar o seu amor, oferecendo: “para
todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro,
servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos” (Is 25,6),
restando-nos como na canção, perguntar: “como um Deus tão grande
e soberano se faz pequeno em um pedaço de pão? Só por amor”
(Milagre de Amor – Juliana de Paula).
Mas
o homem não quer escutar, não quer compartilhar, prefere dar as
costas ao amor, assim, diante da abundância do amor o que se vê é
o desprezo, até quando criatura, o teu egoísmo virará as costas
para o Amor? Carregas no teu peito um coração insensível que não
se modula ao amor, mas se contrai pelos desejos do ter, esquecendo de
quem te dá.
Não
espere chegar o dia da amargura, em que naquele dia olharás para
trás e pereceberás o teu erro, mas o teu lamento reparador não
terá mais um banquete para a consolação, pois, mergulhado em tanta
indignidade, não haverá mais o tempo do perdão.
Parece
loucura, diante de tanta riqueza se escolher a miséria, de tanta luz,
se escolher a escuridão, diante de tanto amor, se escolher a
indiferença, mas é esta louca preferência que habita o coração
do homem agora.
Escolhe
pois a vida, buscai a Deus enquanto ele se deixa encontrar, chamem
por Ele enquanto está perto (Is. 55,6), venham todos ao banquete do
Senhor: “preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do
inimigo, e com óleo vós ungis minha cabeça; o meu cálice
transborda (Sl 22,5);
Músicas
para a liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum – Ano A
Canto
de Entrada: Cristo pão dos pobres. Pe. José Freitas de Campos
Ato
penitencial: Pelos pecados, erros passados. Pe. Carlos A.
Navarro/Miria Kollings
Aclamação:
Eu vos escolhi foi do meio do mundo (estrofe do dia). Pe. Reginaldo
Veloso
Apresentação
das oferendas: Só em ti viver. Márcio Antonio Camacho.
Comunhão:
O pão da vida, a comunhão. Pe. José Weber/Adenor L. Terra.
Final:
Nossa Senhora do Brasil. D.R.
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