Neste
dia 12 de outubro, para o ano civil, é o dia das crianças, mas,
para o ano litúgico, é o dia da Mãe. Ser mãe representa algo tão
sublime no mundo, que Deus com todo o seu poder, não abriu mão de
se submeter ao fenômeno de ter nascido de uma Mãe.
Portanto,
a Mãe está diretamente relacionada com a dimensão do mundo, pois,
se no céu
há um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo, na Terra
há a Mãe como catalisadora da graça dos Céus, porque a mãe “foi
o jeito que Deus inventou, para materializar o Amor dele por nós”
(Pe. Aurélio Pereira, scj), ou seja, se você quer sentir na carne,
neste mundo, o amor de Deus, traga em seu coração, vivo, o Amor da
mãe, porque ele é um amor doação, um amor misericordioso, um amor
protetor, um amor que renuncia a si próprio pela vida dos filhos.
Essa
dimensão de mundo se pode perceber quando Jesus, prestes a deixar o
mundo, olha para Aquela que o amou incondicionalmente,
verdadeiramente, no mais profundo de seu coração, com todas as forças de sua
vida e com sua própria carne, como a nenhum outro ser pôde O ter
amado aqui na terra, e diz a Ela: “mulher eis o teu filho” e,
olhando para o discípulo que Ele amava diz: “eis a tua mãe”
(Cf. Jo 19, 26-27).
Assim,
neste dia 12 de outubro a liturgia relembra o amor da Mãe por um
mundo tão desamado, em um mundo tão carente, um mundo tão hostil,
pois, o Amor arrefeceu, e o coração do filho chora como um órfão,
pela materialidade do Amor que aquece sua alma.
Eis
a missão da Mãe, agraciar este mundo com o Amor de Mãe, para que o
homem perceba que o Reino de Deus é o Reino do Amor, um
amor tão profundo, que se
torna perceptivel materialmente nessa
relação de amor entre Mãe e filhos, renovando um chão árido, um
mundo tão frio, como fez Maria ao interceder nas Bodas para que os
noivos não se frustrassem na festa.
Um
amor tão profundo que é capaz de entregar a própria vida para que
a vida seja dada, como fez Esther para seu povo, e nos dias presentes
como fez na cidade de Janaúba a Professora Helley Abreu, que para
salvar seus filhos da escola, entregou seu corpo para ser queimado, e
assim, fizeram tantas mães anônimas.
O
amor de Mãe é a graça de Deus vibrando nas almas dos filhos, porque
o homem não se tornou homem sem uma mãe. E no
início de sua existência quando
o homem se
sentia sozinho, na sua relação com Deus aprendeu a construir
altares como mãe, a mãe igreja, porque
o Amor de Mãe é único, como se fosse o próprio Deus se manifestando
materialmente na dimensão deste mundo.
Mãe
dai-me a vossa graça!
Músicas para a celebração litúrgica para a Festa de Nossa Senhora Aparecida.
Cantos
de Entrada: Viva a mãe de Deus e nossa
Aclamação:
Aleluia: Disse a mãe de Jesus! Frei Fabretti/Acácio Santana
Apresentação
das oferendas: Como vai ser? Frei Fabretti/José Tomaz Filho
Comunhão:
Maria de Deus, Senhora da Paz! J. Jereissati
Final:
Maria ó Mãe cheia de Graça! D.R.
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