A ideia do capitalismo se assenta no
interesse individual do homem, ou seja, Adam Smith em sua obra a
Riqueza das Nações, considerou o interesse individual que cada
pessoa carrega em si, partindo da ideia de que, se cada um buscar dar
o melhor de si para atender ao interesse próprio, o mundo produzirá
naturalmente as riquezas que a sociedade precisa.
Essa ideia reinou até 1975, quando entrou em recessão mundial, no entanto, embora ferida, não morreu, e, aproveitando-se dos recursos cibernéticos, ressurgiu com uma nova proposta, onde o capital passaria a não se vincular mais a um lugar ou à materialidade da moeda, mas ao capital especulativo, fazendo surgir um novo modelo de economia que se denonimnou neoliberalismo, cuja influência deixou de ser uma prerrogativa de uma ou outra potência, e o domínio econômico passou a ser global:
Essa ideia reinou até 1975, quando entrou em recessão mundial, no entanto, embora ferida, não morreu, e, aproveitando-se dos recursos cibernéticos, ressurgiu com uma nova proposta, onde o capital passaria a não se vincular mais a um lugar ou à materialidade da moeda, mas ao capital especulativo, fazendo surgir um novo modelo de economia que se denonimnou neoliberalismo, cuja influência deixou de ser uma prerrogativa de uma ou outra potência, e o domínio econômico passou a ser global:
Trata-se
de uma transferência de poder de decisão, de governos, parlamentos
e partidos políticos sobre aspectos fundamentais da economia e da
política nacional, para instituições, supostamente supranacionais,
como OMC, FMI, BIRD e BCE, e para os mega-investidores que predominam
nos mercados globais. Essas instituições funcionam, portanto, como
autênticas potências tutelares, aparentemente anônimas,
ilocalizáveis e ubíquas; essas potências onipotentes e
onipresentes, se conectam com as grandes redes de corporações
oligopólicas, sediadas nos grandes centros imperialistas (CASTRO,
s/d).
Esse novo sistema chegou ao apogeu
na atualidade tendo como principal agente o fortalecimento do mercado comum
europeu, formado pela União Européia que mostrou ao mundo tamanha
riqueza, despertando o interesses na migração em massa das nações
vítimas desse sistema, arrazadas pela miséria.
Esse movimento humano que gerou milhares de mortes no mar e nas fronteiras, em uma diáspora contemporânea, cujos povos fogem na busca pela dignidade, tomou de surpresa os gestores neoliberais, pois ao previrem a riqueza como fundamento da vida, recuzaram a incluir nele as garantias fundamentais, como o direito à dignidade, que afeta a própria vida pois, no neoliberalismo:
O capital amplia continuamente
seu poder sobre o trabalho, reorganizando e aumentando o potencial de
produção e, com ele, o volume absoluto e relativo do valor
excedente apropriado pelos seus diversos agentes (fabricantes,
comerciantes, banqueiros e rentistas com diferentes titulações).
Banalizando a desigualdade, o desamparo, a miséria e a exploração,
a globalização capitalista universaliza a insegurança e a
violência (Ibid.).
E atônitos perguntam entre si, o
que fazer com os miseráveis? Acolhê-los, rejeitá-los, o que fazer
se o interesse próprio de cada investidor anônimo não abre espaço
para esse tipo de variável no plano econômico global? Logo
concluem: este plano está em crise, pois sustentado pelas colunas da
riqueza não tem espaço para se incluir a pobreza. Diante dessa
conclusão vemos a Grã Bretânia no seu conservadorismo avaro, clamando através de uma
plebiscito para se isolar, a fim de que possa se garantir, vivendo
da própria riqueza e, com isso, ao se liberar dos vínculos com um mercado
comum, não precise de compartilhar suas riquezas com os pobres.
Vemos nesses dias em que o homem ao se sustentar no interesse próprio, se julga o rei do universo, para isso, rejeita com violência a Sabedoria de Deus que não admite adorações às imagens brilhantes das riquezas, mas, ampara-se na fé, pois o homem, é um ser cego nesse universo, como a pedra ou o toco de uma árvore, ou as próprias sombras, tem ideias mas não sabe articulá-las: com efeito, os raciocínios tortuosos afastam de Deus (Sb 1,3), assim, muitas vezes embora vendo, não enxerga, escutando não ouve, por isso, precisa do Sopro Divino para agir com a sabedoria.
Assim, esse modelo de vida puramente humano cuja base é a avareza, rejeitando o amor ao próximo, não condiz com o projeto de Deus que sustenta a vida pela amizade com o homem, e não busca o interesse próprio do homem, mas dá-lhe o dom da fé para viver crendo no que não se vê, ao invés de se iludir ao adorar as maravilhas que as imagens das riquezas trazem diantes dos seus olhos.
Por isso, o homem, diante de sua cegueira e na escuridão do seu caminho, ao crer na Palavra, ao invés do agir pelo instinto predador alimentado pelo interesse próprio e pela avareza, tem o norte para a sua caminhada segura, ou seja, embora as coisas lhe pareçam assustadoras [mesmo que eu passe pelo vale tenebroso não temerei (Cf. Sl 22,4)], ele permanece seguindo o comando de Deus, tendo-o por seu Senhor, pois: “Ninguém pode servir a dois senhores: ou desagrada a um e agrada ao outro, ou dará preferência a este e desprezará aquele. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
Logo, o que se vislumbra a partir de uma percepção digna de fé, diante desse cisma econômico com a saída da Grã-Bretanha da União Européia, é que não se trata de um fenômeno da vontade humana, mas a ação da grande mão de Deus em favor da humanidade, no ano da misericórdia, reinvindincando o seu Reino de volta, pondo fim à cidade da avareza, para instituir na cidade segura, um governo em que o grande tesouro é o Amor a Deus e ao próximo, como fonte eterna da Verdade e Justiça.
Vemos nesses dias em que o homem ao se sustentar no interesse próprio, se julga o rei do universo, para isso, rejeita com violência a Sabedoria de Deus que não admite adorações às imagens brilhantes das riquezas, mas, ampara-se na fé, pois o homem, é um ser cego nesse universo, como a pedra ou o toco de uma árvore, ou as próprias sombras, tem ideias mas não sabe articulá-las: com efeito, os raciocínios tortuosos afastam de Deus (Sb 1,3), assim, muitas vezes embora vendo, não enxerga, escutando não ouve, por isso, precisa do Sopro Divino para agir com a sabedoria.
Assim, esse modelo de vida puramente humano cuja base é a avareza, rejeitando o amor ao próximo, não condiz com o projeto de Deus que sustenta a vida pela amizade com o homem, e não busca o interesse próprio do homem, mas dá-lhe o dom da fé para viver crendo no que não se vê, ao invés de se iludir ao adorar as maravilhas que as imagens das riquezas trazem diantes dos seus olhos.
Por isso, o homem, diante de sua cegueira e na escuridão do seu caminho, ao crer na Palavra, ao invés do agir pelo instinto predador alimentado pelo interesse próprio e pela avareza, tem o norte para a sua caminhada segura, ou seja, embora as coisas lhe pareçam assustadoras [mesmo que eu passe pelo vale tenebroso não temerei (Cf. Sl 22,4)], ele permanece seguindo o comando de Deus, tendo-o por seu Senhor, pois: “Ninguém pode servir a dois senhores: ou desagrada a um e agrada ao outro, ou dará preferência a este e desprezará aquele. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
Logo, o que se vislumbra a partir de uma percepção digna de fé, diante desse cisma econômico com a saída da Grã-Bretanha da União Européia, é que não se trata de um fenômeno da vontade humana, mas a ação da grande mão de Deus em favor da humanidade, no ano da misericórdia, reinvindincando o seu Reino de volta, pondo fim à cidade da avareza, para instituir na cidade segura, um governo em que o grande tesouro é o Amor a Deus e ao próximo, como fonte eterna da Verdade e Justiça.
REFERÊNCIAS:
CASTRO, Ramón Peña. Globalização
in dicionário da educação profissional em saúde.
Disponível em
<http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/glo.html>.
Acesso em 26 jun. 2016.
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