Como
traz alegria ver uma promessa cumprida, ver a força de uma palavra,
contendo nela a fidelidade de alguém que empenhou um compromisso,
ainda mais, quando se trata de uma promessa de amor e vida: “porque
dissestes: 'O amor é garantido para sempre!' E a vossa lealdade é
tão firme como os céus” (Sl
88,3), uma promessa que de tão
profunda, se concretiza
ao longo de 1.000
anos: “de geração em
geração eu cantarei vossa verdade” (Sl
88,2)!
Se
refere aqui a promessa feita a
Davi, sobre o nascimento de um
rei da sua
linhagem, que reconstruirá uma casa devastada, que
se achava cheia
de penúria, morte e destruição, construindo uma nova casa, em que
habita a dignidade, a fraternidade e
a vida em abundância:
“Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais,
então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei a sua
realeza. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho”
(2Sm 7,12.14a).
Este
Rei chamado pelo Pai de Filho, e pelo Filho de Pai, ocorreu 1.000
anos depois do Reino de Davi, e criou fundamentos do
palácio, em ouro, sobre a
realização da promessa de amizade eterna entre
o povo e seu reinado: 'Eu
firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento
a Davi, meu servidor” (Sl
88,4) trazendo
ao mundo mediante a fé de uma mulher que justificou a descendência
real, o Rei, seu filho muito amado:
“Ele será grande, será
chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu
pai Davi” (Lc 1,32).
Ao
se olhar se olhar ao redor dos tempos atuais, se imerge no espírito
do nascimento deste Rei, celebrando em pouco mais de dois mil anos, o
seu nascimento, que ensina seus súditos, como
filhos, a clamar abba!
Pai! (Rm 8.15), e
dando
a graça de se
testemunhar que a promessa feita
há 3.000 anos atrás ao Rei
Davi, se realizou ao longo dos
1.000 anos seguintes: “Agora este mistério foi manifestado” (Rm
16,26), gerando a certeza de
que o lugar para o seu povo,
está sendo preparado
nos tempos passado, presente e
futuro, para que esse povo jamais seja inquietado novamente (Cf. 2Sm
7,10).
Como
traz alegria a Palavra Viva, que contém a certeza das promessas da
vida para o homem.
Liturgia da celebração do 4º domingo do Advento - Ano B.
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