Como
é bom ser amado, receber um abraço de alguém próximo, o carinho
das mãos de uma mãe, a segurança nas mãos de um pai, ser acolhido
por alguém que mostra sua disponibilidade e atenção às nossas
causas, mas, onde está esse amor? Está dúvida, talvez, nos leve
a perguntar: “como nos deixaste andar longe de teus caminhos e
endureceste nossos corações para não termos o teu temor (Is
63,17a)? Porque o mundo arrefeceu o amor, e já não o encontramos em
nosso meio, mas, somente o egoísmo, o subjetivismo, a indiferença,
a cobiça, a violência, deixando em nosso íntimo, uma faísca em
forma de saudade a gritar: “por amor de teus servos, das tribos de
tua herança, volta atrás” (Is 63,17b). Reconstrói entre nós o
amor, faça o seu calor despontar novamente, se tornando refratário
no coração de cada um: voltai-vos para nós, Deus do universo!
Olhai dos altos céus e observai. Visitai a vossa vinha e protegei-a
(Sl 79, 2)!
De
nossa parte, para essa reparação, acendei em nossos corações, o
desejo e a certeza de que o amor vale a pena, que é um caminho de
vida superior aos tempos, isto é, ele é o mesmo, no presente, no
passado e no futuro, cujos resultados nos traz muitas alegrias, por
isso, não podemos abrir mão dele sob pena de sem ele desfalecermos:
“é ele também que vos dará perseverança em vosso procedimento
irrepreensível, até o fim, até o dia de nosso Senhor, Jesus
Cristo” (1Cor. 1,8), diante de uma caminhada entre nuvens,
nevoeiros, e escuridão, que sem alimentarmos essa certeza,
desistimos: “vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da
casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Para
que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo”
(Mc 13,35-36).
E
permanecer em vigilância significa, incandescer o amor e fazer o
seu calor confortar os corações quebrados, criar alentos nos
desanimados, renovar as esperança nos desesperados, remover as
contendas restabelecendo-se a paz, isto quer dizer vigiai: “o que
vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13,37), pois, é no calor
desta chama, que avançamos para o Reino deste amor.
Músicas
para a celebração da liturgia do 1º Domingo do Advento – Ano B.
Canto
de Entrada: Ouve-se na terra um grito. J.R. Galvão.
Ato
penitencial: Perdoa nosso desamor. Jose Acácio Santana.
Canto
de Aclamação: Aleluia! Eis a serva do Senhor! Reginaldo Veloso.
Canto
de Apresentação das Oferendas: Do céu vai descer o cordeiro. Ir.
Miria Kollings
Canto
de Comunhão: Vigiai, vigiais eu vos digo. Reginaldo Veloso.
Canto
Final: Preparai os caminhos do Senhor. José Acácio Santana.
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