Distraindo-se com a felicidade

Deus me fez uma declaração de amor:

Consolai o meu povo, consolai-o!
- diz o vosso Deus -.
Falai ao coração de Jerusalém
e dizei em alta voz que sua servidão acabou
e a expiação de suas culpas foi cumprida;
ela recebeu das mãos do Senhor
o dobro por todos os seus pecados (Is. 40,1-2).

Prometeu-me que acabará com a corrupção, a violência, os furtos, roubos, os privilégios de poucos, com a decepção, diante de tanta angústia e sofrimento, em meu coração disse a Ele, o Senhor fala isso só para me consolar, e, como alcançar o consolo diante de tantas barbáries, convardias, parasitismos, destruição e mortes, pois, no mundo reina a injustiça?

E Ele em sua promessa respondeu-me, mas, o mundo não é o fim para a vida, neste mundo, ninguém nasce para morrer, ninguém nasce para enriquecer, ninguém nasce para acumular coisas, prestar atenção nestas coisas ou, que o mundo é o senhor que detem toda a

felicidade, é seguir a morte, pois, cada broto de vida humana que sai do pó, vem para esta terra como um estrangeiro no mundo, porque ele não é do mundo, está de passagem, em uma caminhada para a Vida, quando se troca a Vida pelas coisas do mundo, se interrompe a caminhada, ilundindo-se que permanecerá vivo para gozar delas, mas, ao invés disso, morrerá, pois, interrompeu sua caminhada.

Por isso, ele chama a cada um para retornar à sua caminhada:

“Ele está usando de paciência para convosco.
Pois não deseja que alguém se perca.
ao contrário, quer que todos venham a converter-se” (1Pd 3,9b).

Assim, não olheis para o mundo, com seus bens, poderes, sofrimentos e violências, mas, olheis para a minha promessa, de que lhes darei a Vida, e vida em ambundância.

O Senhor não tarda a cumprir sua promessa,
como pensam alguns, achando que demora.

Caríssimos, vivendo nesta esperança,
esforçai-vos para que ele vos encontre
numa vida pura e sem mancha e em paz. (1Pd 9a.14).

Eu creio em Tua promessa.