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Mostrando postagens de outubro, 2017

O amor venceu a morte

Da queda de Adão o homem conheceu a morte, e o homem saiu da presença de Deus para se instalar numa terra distante. Mas, se já não podia mais ver a face de Deus, porque nesta terra há muitas trevas, Deus lhe deu nesta nova terra, o amor como meio de manter a amizade entre Deus e o homem. Pelo amor, permaneceu com ele na escuridão, tornando o amor luz, a iluminar as trevas de seu caminho, a qual Deus chamou de “meu povo” aqueles que O amam, e se mantém no amor, por isso, embora o homem, quando via a face de Deus, desprezando a graça, traiu a amizade pela cobiça, e mergulhou nas trevas da morte se tornando escravo do erro, Deus não rompeu sua amizade com ele, convida-o para que retorne à mesma graça inicial através do amor, que é a única via de luz em seu caminho de trevas, a transportá-lo à face de Deus. Mas as trevas são inimigas da luz, e lança violentamente sua ferocidade sobre o homem para que ele, como escravo dela, se submeta ao erro e rejeite a luz, mas aqueles que são a

O amor surpreende

Você já viu uma declaração de amor por você ao contrário? Ao invés de alguém te dizer “eu te amo”, ele te diz: “me ame acima de tudo”. Para aqueles que só gostam de receber amor, isso pode parecer um comportamento egoísta de alguém que quer ser muito amado, mas, para aquele que responde ao amor, ele sente que ser amado por alguém é imergir no amor, é produzir, ou repercutir o amor: “ a ssim, nós já nem precisamos de falar, pois as pessoas mesmas contam como vós nos acolhestes (Ts 1,8-9) , pois o amor não é o perfume, mas a substância que cria o aroma, ele não é o fogo, mas a substância que gera o fulgor, ele é a graça que transforma todas as coisas, da formação das partículas invisíveis de bósons, nêutrons, elétrons, quarcks, dos neutrinos, da geração da menor espécie de criatura à imensidão do universo, tudo é forjado por esse calor, o elemento da criação, a força do amor, o germe de Deus: “ eu desci à casa do oleiro, e eis que ele estava trabalhando no torno” (Jr 18,3),

O amor está no ar

Que coisa mais doce para se ouvir na frase: “o amor está no ar”, para muitos o amor é confundido com a religião, como se fosse algo que só deve ser declarado ou aclamado nos templos, por um bom samartitano, mas ele de tão grande que é, invade cada espaço do universo, mergulha entre os campos, entre as matas, no produndo dos oceanos, nos subterrâneos do mundo, na imensidão do espaço sideral, em qualquer lugar, sua força está a levar a vida à todas as criaturas, e de tão maravilhoso, o amor não é uma religião, mas, se declara como o próprio Deus, porque “Deus é Amor” (1Jo 4,8), por isso, antes que o coração do homem possa dizer eu amo, Deus já nos amou primeiro, porque o coração do homem só reflete a grandeza do amor que Deus tem por ele e, a ele o dá incondicinonalmente, ou seja, gratuitamente, sem que ele precise dar algo em troca, sem mesmo que o mereça. Deus visitando o coração do homem com a mais doce ternura lhe revela: tomei-te pela mão meu ungido, e chamei-te pelo no

Só dar valor depois de se perder o bem

Há um Deus que o ama, que vem ao seu encontro, embora coroado de poder, se rebaixa como o pó para lhe declarar o seu amor, oferecendo: “para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos” (Is 25,6), restando-nos como na canção, perguntar: “como um Deus tão grande e soberano se faz pequeno em um pedaço de pão? Só por amor” (Milagre de Amor – Juliana de Paula). Mas o homem não quer escutar, não quer compartilhar, prefere dar as costas ao amor, assim, diante da abundância do amor o que se vê é o desprezo, até quando criatura, o teu egoísmo virará as costas para o Amor? Carregas no teu peito um coração insensível que não se modula ao amor, mas se contrai pelos desejos do ter, esquecendo de quem te dá. Não espere chegar o dia da amargura, em que naquele dia olharás para trás e pereceberás o teu erro, mas o teu lamento reparador não terá mais um banquete para a consolação, pois, mergulhado em tanta indi

O dom de ser Mãe

Neste dia 12 de outubro, para o ano civil, é o dia das crianças, mas, para o ano litúgico, é o dia da Mãe. Ser mãe representa algo tão sublime no mundo, que Deus com todo o seu poder, não abriu mão de se submeter ao fenômeno de ter nascido de uma Mãe. Portanto, a Mãe está diretamente relacionada com a dimensão do mundo, pois, se no céu há um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo, na Terra há a Mãe como catalisadora da graça dos Céus, porque a mãe “foi o jeito que Deus inventou, para materializar o Amor dele por nós” (Pe. Aurélio Pereira, scj), ou seja, se você quer sentir na carne, neste mundo, o amor de Deus, traga em seu coração, vivo, o Amor da mãe, porque ele é um amor doação, um amor misericordioso, um amor protetor, um amor que renuncia a si próprio pela vida dos filhos. Essa dimensão de mundo se pode perceber quando Jesus, prestes a deixar o mundo, olha para Aquela que o amou incondicionalmente, verdadeiramente, no mais profundo de seu coração, com todas as forças d

Os trabalhos infrutíferos

A cada dia que amanhece nas cidades, desperta a ansiedade do homem, que corre para seu trabalho, para seu estudo, para seus compromissos, e ao final do dia, o que se vê do fruto de todos os trabalhos são notícias de violências bárbaras, covardia, homicídios, assaltos, corrupção, perversão, como se fosse uma videira que embora, plantada em terra boa, está a produzir frutos selvagens, frutos azedos. Isso é consequência do rompimento da sua referência com a Verdade, pois, ele escolheu caminhar sobre o seu próprio parecer, disse não à Amizade, tratou-a como interferência externa não digna de crédito, e passou a desenhar seu próprio caminho, acreditou estar criando a sua própria verdade, e o que se vê é destruição e morte, tristeza e desolação. Tudo em nome da ciência, da propriedade, do poder, assim, ele já não se reconhece mais como um arrendatário, usurpa da confiança para se declarar como o próprio dono do vinhedo: “os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: