Seduziste-me,
Senhor, e deixei-me seduzir;
foste mais forte, tiveste mais poder.
foste mais forte, tiveste mais poder.
A
sedução de Deus se dá com a Graça de fazer o homem reconhecer, de
fato, a grandeza de um Pai que cuida de seus filhos: “para mim
fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto” (Sl
62,8)! Deus seduz o homem com manjares que saciam a vida, na
segurança, na fartura e na justiça, até que o homem, se deixe
seduzir, isto é, saciado fartamente pelo Amor do Pai, incline o
coração para uma causa, a causa da alegria suprema da vida, a causa
do Amor, a causa da bondade, fraternidade e da justiça que pode ser
definida em uma única palavra, o dizer SIM a Deus: “a minh'alma
tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta
e sem água” (Sl 62,2b)!
A
sedução de Deus tem um passo inicial, a fraternidade, pois é
através do próximo visível a si, que o homem consegue materializar
o amor pelo Deus invisível, é, através do próximo, que se
reconhece o amor de Deus, a certeza em Deus e a Glória de Deus, na
amizade, nós ensinamos o amigo e ele nos ensina, nele vemos a
prática de nossa teoria, ou, praticamos para que ele acredite na
eficácia dos ensinamentos.
Para
as ciências a fraternidade é chamada de sociologia, e os artefatos
modernos têm ajudado a reduzir a socialização, pois os
homens se encantam pelas telas de smartphones e
computadores, e se isolam, assim, se estão nas praias, nos cinemas,
nas salas de aulas, ou até mesmo, nas missas, estão fixados em suas
telas, sem contato com seu
próximo, com isso, não
compartilham as experiencias sociais que contribuem
profundamente para a criação de significados e sentidos em suas
vidas.
Tornam-se
frio para Deus, não reconhecem o Amor de Pai, nem vêm o sentido de
justiça e fraternidade: “porque não pensas as coisas de Deus mas
sim as coisas dos homens” (Mt
21,23b)! Ridicularizam
aqueles que compartilham o Amor, pois, mortos nos sentidos e
signficados, não reconhecem a Palavra viva: “a
palavra do Senhor tornou-se para mim fonte de vergonha e de chacota o
dia inteiro” (Jr 20,8b).
Nestes
tempos, somos chamados ao calor de Deus, unidos na família com
nossos irmãos, restabelecendo nosso alento para se deixar seduzir
por Deus: “quero,
pois vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos” (Sl
62,5)! Repletos
de Amor reviver nossa forma de pensar e reconhecer Deus em nossas
vidas: “não
vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa
maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é
da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é
perfeito” (Rm 12,2).
Reviver
nossa forma de pensar e superar os desafios deste mundo na alegria,
no amor e na fraternidade, ligar a fragilidade do homem à
divindidade de Deus, selados com a força do sangue humano,
cujo símbolo é a CRUZ COM
CRISTO, e, o sentido é TODO
O NOSSO VIVER, TODO O NOSSO CORAÇÃO: “minha
alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta” (Sl
62,9), cheio de sentidos, o coração de carne vive em nós: “senti,
então, dentro de mim um fogo ardente a penetrar-me o corpo todo:
desfaleci, sem forças para suportar” (Jr
20,9).
Cantos
para o 22º Domingo to Tempo Comum, Ano A.
Canto
de Entrada: Não existe amor sem entrega: Gotzon Aulestia
Ato
Penitencial: Perdão Senhor pelas vezes que sufocamos: Casemiro
Vidal Nogueira
Aclamação:
Jesus Cristo pregava o Evangelho: Reginaldo Veloso.
Apresentação
das Oferendas: Venho Senhor oferecer: Maria do Rosário
Comunhão:
É bom estarmos juntos: Ir. Miria Kollings
Final:
Maria, vivia em oração: Eliana Ribeiro
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