Os
tempos presentes representam um mundo de incertezas, em que a fé foi relegada a
algo secundário, pois o homem cheio de sua ciência, repudia a fé,
porque ele, ao descobrir o conhecimento multiarticulado, ou, visão
sistêmica, ou ainda, visão holística, passou a crer que tudo e relativo, isto é, nenhuma verdade é definitiva.
Esse pensamento revela um espírito
reducionista porque o homem não teve a sabedoria de
reconhecer que os sistemas se
articulam a partir de princípios sólidos, e, ele preso às
teorias reducionistas da física, preferiu chamar de incerteza
diante da visão multiarticulada porque os sistemas já não se encaixavam nas fórmulas
de certezas, exigindo as probalidades nas resoluções de suas
equações.
Chamando
de “era da incerteza” passou a considerar o mundo como algo
líquido, ou seja, que não tem mais uma estrutura de verdade, de
real, mas, onde, de acordo com essa teoria, tudo é relativo, e tudo
muda, renegando acolher a Verdade Única, e preferindo remodelar as
verdades humanas que se alteram, como substância volátil, de acordo
com suas interpretações convenientes.
A
Verdade de Deus que é única, pois, Deus É, tornou-se inaceitável
diante da era da incerteza em que tudo é relativo, e, a exemplo do
que aconteceu na Torre de Babel, em que cada um passou a falar uma
língua, agora cada um, tem seu ponto de vista sobre a verdade
relativa, cada um tem a sua verdade, e as referências de vida já
não importam mais.
Mas
ao se ter um olhar com uma visão sistêmica, é possível perceber
que a estrutura do sistema é constituído por colunas fortes,
chamados de princípios, cuja consistência se dá pela concentração
de valores, se transformando em núcleos, núcleos que se articulam,
e, núcleos ou valores que, se fundamentados na Verdade Única, não
descamba para uma visão estrábica da incerteza, mas sim que os
movimentos, modificações e transformações ocorrem pela Arte da
Vida, constituindo a dinâmica da vida na certeza da fé.
É
esta segurança o grande grito dado pelo profeta Isaias:
Buscai
o Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o, enquanto ele está
perto.
Abandone
o ímpio seu caminho, e o homem injusto, suas maquinaçðes; volte
para o Senhor, que terá piedade dele, volte para nosso Deus, que é
generoso no perdão.
Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos e vossos caminhos não são como os meus caminhos, diz o Senhor.
Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos e vossos caminhos não são como os meus caminhos, diz o Senhor.
Estão
meus caminhos tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos acima
dos vossos pensamentos, quanto está o céu acima da terra (Is
55,6-9).
Cantar
um mesmo canto, falar uma mesma vóz, unir-se à Verdade Única, como
se compartilha um banquete, porque,
“só
uma coisa importa: vivei à altura do Evangelho de Cristo” (Fl
1,27a),
Ela vai estruturar uma
sociedade firme, ao invés da sociedade líquida, que escorre como a
escória do homem na purificação da prata e do ouro, e a justiça é
alcançada: “é justo o
Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz” Sl
144,17).
Quando
decidimos construír nossa própria verdade, perdemos o senso de
justiça pois, quando seguimos a nós mesmos, nos tornamos cegos,
vesgos, e temos dificuldade de reconhecer a Justiça Verdadeira e,
fazemos como fizeram os trabalhadores que foram contratados para
trabalhar na vinha: “começaram a resmungar contra o patrão” (Mt
20,11b), e ao invés do trigo o que cresce é a cizânia.
Assim, o homem quebra sua relação
com Deus, pois escolhe seguir seu próprio caminho, sua própria
verdade, dizendo não à Verdade de Deus, pois, a Verdade de Deus não
é a verdade do homem:
Meus
pensamentos não são como os vossos pensamentos e vossos
caminhos
não são como os meus caminhos, diz o Senhor.
não são como os meus caminhos, diz o Senhor.
Estão
meus caminhos tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos acima
dos vossos pensamentos,quanto está o céu acima da terra (Is
55,8-9).
Olhe
o mundo com uma visão panorâmica e, diante dos fundamentos sólidos
da verdade, verás que toda a criação, não é incerta, mas se
firma em um grande louvor que glorifica a
Deus: “grande
é o Senhor e muito digno de louvores, e ninguém pode medir sua
grandeza (Sl. 144,3).
Liturgia
da Missa do 25º Domingo do Tempo Comum – Ano A
Canto
de Entrada: A
Bíblia é a Palavra de Deus – Ir. Miria Kolling
Ato
Penitencial: Confesso a
Deus Pai todo poderoso – D.R.
Aclamação:
Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia! Vem
abrir nosso coração, Senhor/ Ó Senhor, abre o nosso coração/ E,
então, da Palavra do teu Filho/ Vamos ter, ó Senhor, compreensão!
Reginaldo Veloso
Apresentação
das Oferendas. Minha vida
tem sentido – Pe. Zezinho
Comunhão:
Vem eu mostrarei – Waldeci Farias
Canto
Final: Companheira Maria –
D.R.
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