Quem
deu ouvidos à Sabedoria? “De
fato, quem conheceu o pensamento do Senhor? (Rm
11,34). Ela parece
imperceptível, coisa desprezível que não chama a atenção,
ninguém faz conta dela, melhor não será confiar na própria
administração? Diante da insegurança
do acaso, não seria melhor estar tranquilho com o próprio plano de
vida?
O
homem se entrega às condições que lhe prometem segurança sem se
apegar a Sabedoria,
a final, a lógica afirma que não é possível se mudar o curso da
história fora das
engenharias, dos poderes e das dominações que a
desenham. O homem sob a lógica parece dominar o destino diante da
ilusão de que ele administra o mundo e
a Sabedoria: “de
longe reconhece os orgulhosos” (Sl
137,6b), dessa forma, ele
administra a própria sorte cheio
de esperteza,
crendo estar
em suas mãos, o domínio e a realeza.
É
inconcebível aos olhos humanos confiar na mudança divina, acreditar
em um projeto de amor que não está nas mãos da lógica, pois,
é apenas um fato de Deus além
dos olhos, para a lógica, Deus
está mais para servir naquilo que ela não consegue prever, pois, o
que ela vê e domina,
despreza a Deus: “quem dizem
os homens ser o Filho do Homem” (Mt
16,13)?
A
lógica o despreza porque mesmo reconhecendo a riqueza da Sabedoria,
tem sua vaidade ferida, pois, sabe que o seu senso não pode
prescrutar os caminhos de Deus, nem desenhar suas veredas: "como
são inescrutáveis os seus juízos e impenetráveis os seus
caminhos” (Rm 11,33)!
Assim,
ao invés de submeter-se à Sabedoria, ela a trata com desdém, pois,
a Sabedoria não é explicável,
ou, visível pela lógica.
Reconhecer
Deus sem a previsibilidade da lógica é loucura da Sabedoria: “feliz
és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te
revelou isso, mas o meu Pai que está no céu” (Mt
16,17), restando à lógica se
rebaixar a comparação de fatos para advinhar seus caminhos “e
vós, quem dizeis que eu
sou” (Mt 16,15)?
Por
outro lado, os loucos que se aventuram nesta jornada de renunciar a
certeza da
lógica para seguir a incerteza
da Sabedoria, vivem o
inacreditável fenômeno de receberem as chaves: Eu o farei portar
aos ombros a chave da casa de Davi” (Is
22,22), que ligam a terra aos
Céus:
“Eu te darei as chaves do Reino dos Céus” (Mt
16,19).
Missa
do 21º Domingo do Tempo Comum - Músicas
Canto
de Entrada: Eu creio em
Deus
Ato
Penitencial: Senhor tende
pidedade dos corações arrependidos
Aclamação:
Jesus Cristo pregava o
Evangelho
Apresentação
das oferendas: Ofertas
Singelas
Comunhão:
Pão da Vida
Final:
Quero ouvir teu apelo Senhor
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