O
cristão vive nos dias de hoje, um tempo de grandes desafios, a todo
instante ele é expostos às mais diversas atrocidades, à violência,
à corrupção, à prostituição, dentro de um mundo em que nos
parece o tempo do cativeiro judeu na Babilônia: “eu me tornei como
um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de
minha mãe” (Sl 68,9), se vendo dentro de uma sociedade que não
comunga o hálito de Deus, e, ao invés de ver a alegria se vê a
tristeza, ao invés de ver a justiça, se vê a conveniência, ao
invés de ver o amor, se vê a violência, ao invés de se ver
leadade, se vê a traição, no lugar da probidade a corrupção,
“eterna infâmia, que nunca se apaga!” (Jr 20,11c).
Sim,
ele está em um cativeiro, suportando a opressão dos poderosos
governantes e empresários iníquos, que sugam os seus recursos
vitais de sobrevivência, na disputa pelos poderes, deixando-o sem
recursos e obrigando-o a se endividar, e ainda, sem assistência na
saúde, na educação, ou nos serviços do Estado, em um verdadeiro
opróbrio: “o pecado entrou no mundo por um só homem. Através do
pecado, entrou a morte. E a morte passou para todos os homens, porque
todos pecaram” (Rm 5,12).
Vive
a inalar diariamente o enxofre da miserabilidade humana movida pelo
ego desumano: “eu ouvi as injúrias de tantos homens e os vi
espalhando o medo em redor” (Jr 20,10), e, diariamente, está sob a
ameaça das separações das potências, do comprometimento com a
sustentabilidade do planeta, de guerras, reféns de grupos e milícias
que dilapidam o patrimônio público sob o discurso de protestos:
“não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais” Mt
10,31).
Diante
de tantas atrocidades, cabe ao cristão lembrar de seus pais no
cativeiro da Babilônia: “pois nosso Deus atende à prece dos seus
pobres, e não despreza o clamor de seus cativos” (Sl 68,34), de
como o Senhor, mesmo diante de tantas abominações, permaneceu fiel
ao seu povo: “humildes, vede isto e alegrai-vos o vosso coração
reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! (Sl 68,33),
transformando-se em luz que se acende em meio à escuridão das
tormentas ou tempestades: o que vos digo na escuridão, dizei-o à
luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os
telhados” (Mt 10,27), que permanece firme e brilhante mesmo sob a
força de um tornado que o tenta devorar: “não tenhais medo
daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo
contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no
inferno”, sim, é agora que ele é chamado a dar um testemunho
vivo diante de tantas abominações dos valores humanos; “por isso
elevo para vós minha oração, neste tempo favorável, Senhor Deus!
Respondei-me pelo vosso imenso amor, pela vossa salvação que nunca
falha! Senhor, ouvi-me pois suave é vossa graça, ponde os olhos
sobre mim com grande amor! (Sl 68,14.17)
A
graça de Deus é manifestada na coragem e disponibilidade do
cristão, que ao testemunhar Deus, gera a ressurreição diária de
um mundo morto pelo pecado: “Portanto, todo aquele que se declarar
a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele
diante do meu Pai que está nos céus (Mt 10,32).
Música
para a celebração da liturgia de Domingo 25 de junho de 2017, missa
das 7:00 horas - PSCJTaubaté – Igreja Matriz
Canto
de Entrada: Deus nosso pai protetor: Marlene Prasto
Ato
penitencial: Pelos pecados erros passados. Pe. José Cândido da
Silva
Glória
a Deus nos Altos Céus: Irmã Miria Kollings
Aclamação
(Jo 15,26-27): Aleluia, Aleluia, Aleluia! Aleluia, Aleluia, Aleluia!
O
Espírito Santo, a Verdade de mim irá testemunhar,
E
vocês minhas testemunhas vao ser em todo lugar. Pe. Reginaldo
Veloso/Osmar Bezutte, sdb
Apresentação
das oferendas. Bendito seja Deus. Pe. João Cândido Ribeiro, sdb
Comunhão:
Partilhar é vocação: Eduardo Rodrigues da Silva
Final:
Quero ouvir teu apelo Senhor: Ir. Miria Kollings
Comentários
Postar um comentário