Quem
caminha pelo mundo da fé não se vê: “portanto, se ouvirdes a
minha voz e guardardes a minha aliança, sereis para mim a porção
escolhida dentre todos os povos” (Ex 19,5). Ninguém neste mundo
viu Deus, e dizem as escrituras que quem olhar para Deus não
consegue permanecer vivo, assim, o homem que tem Deus no coração
não olha para Deus, mas caminha com Deus: “sabei que o Senhor, só
ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e
seu rebanho” (Sl 99,3), não permanece atento a olhar ao seu redor,
pois, quem olha para traz não é digno de estar ao seu lado, mas, se
preocupa com a sua caminhada, pois, quem espera ter os olhos vivos em
Deus por caminhar com Ele, ilude-se e frusta-se na sua caminhada,
porque não verá o que espera, uma vez que Deus está nele mesmo, e,
se não consegue ver Deus em seu interior, não conseguirá ver Deus
exteriormente: “porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas
que não têm pastor” (Mt 9,36b).
Assim,
a alegria daquele que escolheu caminhar com Deus está nas obras de
Deus: “pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu
por nós, quando éramos ainda pecadores” (Rm 5,8), ao ver Deus na
glória de suas mãos humanas, contemplar as ações de Deus sobre a
sua própria caminhada de discípulo, e, ver a grandeza de suas obras,
e a força de suas mãos que produziram o bem e a vida: “a Messe é
grande, mas os trabalhadores são poucos” (Mt 9,37).
E
a grandeza de suas obras e a força de suas mãos não se apresentam
para nós no momento em que estão acontecendo, mas, no futuro, pois
Deus se mostra para nós somente pelas costas, depois que já passou,
assim, nossa percepção de Deus é só para depois dos
acontecimentos: “Vistes o que fiz aos egípcios, e como vos levei
sobre asas de águia e vos trouxe a mim” Ex 19,4), porque não
podemos ver Deus e continuar vivendo, assim, é pela beleza de suas
realizações do passado que podemos medir a grandeza de sua presença
no agora: “Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura
para sempre, seu amor é fiel eternamente” (Sl 99,5), alimentando
nossa fé: “Nós nos gloriamos em Deus, por nosso Senhor Jesus
Cristo. É por ele que, já desde o tempo presente, recebemos a
reconciliação” (Rm 5,11).
Caminhar
com Deus na fé, é permanecer na certeza de que as obras de nossas
mãos estão construindo uma grande realização: “Pedi pois ao
dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita” (Mt
9,38), pois, do sacrifício agradável de nossas mãos, podemos
depois, contemplar o grande milagre da vida que produzimos e,
identificar o quanto Deus caminhou conosco, pois, permaneceu no
sacrário de nossos corações: “E vós sereis para mim um reino de
sacerdotes e uma nação santa” (Ex 19,6a).
Esse
é o poder que Deus nos dá, de curar os doentes, expulsar os
espíritos maus, de purificar o mundo, pois, o grande remédio para os males do mundo, é o
Amor de Deus que habita em nossa fé: “e deu-lhes poder para
expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e
enfermidade” (Mt 10,1b).
Que
a graça do Espírito do Amor se mantenha vivo no sacrário de teu
coração, e te traga a alegria ao contemplar, no futuro, as grandes
obras do agradável sacrificio produzido por tuas mãos neste
presente: “Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel”
(Mt 10,6)!
Música
para a celebração da liturgia de Domingo 18 de junho de 2017, missa
das 7:00 horas - PSCJTaubaté – Igreja Matriz
Canto
de Entrada: Bom é louvar o Senhor. Pe. Ney Brasil.
Ato
penitencial: Senhor Vós
sois o caminho. José de freitas Campos/Marcos R M Malta
Aclamação:
ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA!/ O Reino do céu está perto, convertei-vos, irmãos, é
preciso, crede todos no Evangelho!
Apresentação
das Oferendas:
Trabalhar o pão. Pe. Zezinho
Comunhão:
Cantar a beleza da
vida. D.R.
Final:
Momento novo. D.R.
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