Nesta festa de São Pedro e São
Paulo, o cristão olha para os governantes e poderosos e fica atônito
diante de tanta miséria humana, há traições, há interesses
medíocres, há corrupção, com isso, em meio de um mar de
indignidades, olha para o céu pedindo a mudança para isso: “todas
as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me
livrou” (Sl 33,5), e Deus mostra ao cristão que seu povo está
como ovelha sem pastor, pois aqueles que deveriam representá-lo, os
trai e só agem em interesse próprio, e o desanima de tal modo que
já nem quer mais escolher um novo governante, ou, aqueles que ainda
teimam em pensar em um novo governante, já se conformam com a
indignadade que os representará.
A indignidade de agir pela demagogia e
não pela Verdade de Pedro: “E, vendo que isso agradava aos judeus
mandou também prender a Pedro.” (At 12,3a), como se dissessem: não
vencenremos a ladroagem, mantenham a corrupção, queremos um
governo de mentiras. Se permintindo perceber bem nisso, que a
indignidade política brota da mesma indignidade existente nos
governados, ou seja, o povo por não acreditar na Verdade, tolera a
indignidade e por isso, seus representantes também agem com
indignidade buscando apenas compensar seus votos: “Herodes tinha a
intenção de apresentá-lo (Pedro) ao povo, depois da festa da
Páscoa” (At 12,3c”).
Pelo descrédito na Verdade, a
corrupção, a traição, a malandragem social é a mesma corrupção
que afeta o político, ele age segundo a tolerância do povo que o
representa, cuja resposta de Deus ao pedido do Cristão se dá pela
clareza de que a mudança que deva ocorrer deve acontecer a partir do
próprio cristão e não esperá-la dos políticos: “comigo
engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome” (Sl
33,4), porque, ainda que o povo se diz ser amigo de Deus, anda
sozinho como ovelha sem pastor, já não sabe mais se deve seguir a
justiça ou, o outro lado que mais compensa, embora tendo Deus no
coração, parece não crer que Deus possa dar jeito nesta situação,
assim, já tem dúvidas sobre o que é a Verdade, seus princípios já
não são tão firmes, sua certeza sobre o justo parece contaminada
pela dúvida da cizânia que o impede de separar o certo do errado, a
dúvida, a incerteza e o consaço tomou conta de si, e ele se entrega
para aquele que parece dar resultado mais imediato, e alivar suas
dores, e aflições não lenvando em conta a Verdade.
Mas aqueles que são fiéis ao seu
Senhor, não desanimam: “Quanto a mim, eu já estou para ser
derramado em sacrifício (Tm 4,6), e, embora nadando em um mar de
mentiras, tem entre seus olhos a Verdade “combati o bom combate,
completei a corrida, guardei a fé” (Tm 4,7). Mesmo ao serem
submersos pela lama da corrupção, conservam a força de ânimo:
“mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças” (Tm 4,17a), e,
trabalham brilhando com a luz do sol, pois, são a luz na escuridão,
são os milagres de Deus: “eis que apareceu o anjo do Senhor e uma
luz iluminou a cela” (At 12,7), são o tempero que dão o sabor em
uma vida que parece perder o sentido.
Eles sabem quem é o seu Senhor: "Quem
dizem os homens ser o Filho do Homem?" (Mt 16,13b), conservam-se
na alegria da graça de Deus: “o Senhor me libertará de todo mal e
me salvará para o seu Reino celeste” (Tm 4,18), e mantém a
firmeza da Verdade: “"feliz es tu, Simão, filho de Jonas,
porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que
está no céu” (Mt 16,17), como força de seus braços na
construção do Reino que parece querer destruir-se, são firmes como
a rocha, e neles o Senhor faz maravilhas, pois, é a partir desta
força, que seu Reino prevalecerá. E prevalecerá.
Diante de tanta indignidade o cristão
não se deve deixar de crer na Verdade pois, aqueles que são amigos
de Jesus lutam pela defesa do seu Reino e não sem rendem para
entregá-los ao indignos, pois, como Pedro e Paulo, são firmes como
a rocha “e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder
do inferno nunca poderá vencê-la” (Mt 16,18).
Música
para a celebração da liturgia de Domingo 02 de julho de 2017, missa
das 7:00 horas - PSCJTaubaté – Igreja Matriz
Canto de Entrada: Com a igreja
subiremos o altar do senhor (D.R).
Ato Penitencial: Senhor que
vieste Salvar (D.R)
Hino de Louvor: Glória a Deus
nas Alturas (Eliana)
Aclamação: Aleluia,
aleluia, aleluia, aleluia/
aleluia,
aleluia, aleluia, aleluia. (bis).
1-
Tu és Pedro e sobre esta pedra/ Eu irei construir minha Igreja/
E
as portas do inferno/ Não irão derrotá-la. (Pe. José de Freitas
Campos)
Apresentação das Oferendas:
Os grãos que formam a espiga. Frei Luiz Turra.
Comunhão: Vejam eu andei pelas
vilas. J.Thomas Filho e Frei Fabretti, ofm
Final: Quero ouvir teu apelo
Senhor. Ir. Miria Kollings
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