A liturgia deste domingo nos convida a adorar a Verdade: “os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, estes são os adoradores que o Pai procura” (Jo 4,23b), que quer dizer, com o espírito acolher alegremente a Palavra, e na verdade, deixar que a Palavra penetre em teu coração.
Somos convidados a sermos como a criança que se alegra pela voz do Pai, e se alegra em fazer as coisas que Ele lhe pede.
No entanto, vivemos um mundo em que as gerações atuais não admitem a contrariedade, se falta a água pela chuva, reclamam do governo; se há as condições para a educação, reclamam do governo por que a merenda tá ruim, se há o remédio reclamam e reclamam. Com isso, não trazem nos seus corações a acolhida, tiram de seus corações a disponibilidade, tiram de seus corações a gratidão, porque ao invés de somar aos esforços, exigem mais esforços, sempre a murmurar como os escravos que saíram do Egito: “O povo, sedento de água, murmurava contra Moisés e dizia: 'Por que nos fizeste sair do Egito? Foi para nos fazer morrer de sede, a nós, nossos filhos e nosso gado?” (Ex 17, 3).
Nos dias de hoje este mumúrio encobriu toda a Verdade no coração do homem, e ele já trata Deus como se Deus fosse um papai noel, ou seja, alguém que é só para embelezar a festa de natal, pouco afetando sua vida, afastando-se do caminho do adorador em espírito e verdade, senão assim, então como a divindade que pode lhe garantir lucros, riquezas e bens, pois lucro e bens se transforam em deuses da salvação.
O homem perdeu sua dignidade de humano, já não acredita mais em quem ele é. Passa o seu cotiando pensando que é apenas um animal mais inteligente do que as outras espécies de animal, esqueceu-se da sua condição de filho, esqueceu-se de sua humanidade, tornou-se desumano. Assim, como os escravos que saíram do Egito, passa a tentar Deus dizendo: 'O Senhor está no meio de nós, ou não?” (Ex. 17,7).
Diante desse contexto, de um homem tão impuro, tão pecador, tão descrente, tão inimigo de Deus, Ele não desiste do homem e o convida a resgatar esta amizade, grita nos seus ouvidos que ele é muito mais do que uma espécie animal, tem a dignidade de filho, tem a dignidade de imagem e semelhança deste Deus: “Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores” (Rm 5,8).
Assim, abra o teu coração para acolher esta Verdade, sinta a alegria da presença de teu Amigo fiel, não murmure mais, mas, acolha a Palavra, isto é, na certeza de que tudo irá dar certo para você, ainda que doa, ainda que esteja escuro, ainda que não tenha direção, adore em espírito, ao mesmo tempo, deixando-a penetrar teu coração para que Ela o aqueça, e torne este mundo melhor, adorando na verdade que glorifica nosso Deus: “Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: 'Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras'” (Sl. 94,8-9).
Músicas para a liturgia da missa.
Entrada: Fala assim meu coração: L.: Eurivaldo S. Ferreira e Reginaldo Veloso M.: Eurivaldo S. Ferreira. CF 2014.
Ato Penitencial: Eu confesso a Deus e a vós irmão. André Zamur.
Canto de Aclamação ao Evangelho: Glória a vós ó Cristo, verbo de Deus: Do mundo, sabemos, tu és salvador, e da água da vida nos dás, ó Senhor! Pe. José Carlos Sala. CF 2017.
Canto de Oferendas: Escuta, Senhor: L.: Fr. Telles Ramo, O. de M. M.: Wanderson Luiz Freitas. CF 2014.
Santo: Santo quaresmal. Pe. Geraldo Leite Bastos.
Canto de Comunhão: Se conhecesses o dom de Deus. L.: Natalina Grande. M.: Telmo José Tomio. CF 2014.
Canto Final: Hino da Campanha da Fraternidade
adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, estes são os adoradores que o Pai procura” (Jo 4,23b), que quer dizer, com o espírito acolher alegremente a Palavra, e na verdade, deixar que a Palavra penetre em teu coração.
Somos convidados a sermos como a criança que se alegra pela voz do Pai, e se alegra em fazer as coisas que Ele lhe pede.
No entanto, vivemos um mundo em que as gerações atuais não admitem a contrariedade, se falta a água pela chuva, reclamam do governo; se há as condições para a educação, reclamam do governo por que a merenda tá ruim, se há o remédio reclamam e reclamam. Com isso, não trazem nos seus corações a acolhida, tiram de seus corações a disponibilidade, tiram de seus corações a gratidão, porque ao invés de somar aos esforços, exigem mais esforços, sempre a murmurar como os escravos que saíram do Egito: “O povo, sedento de água, murmurava contra Moisés e dizia: 'Por que nos fizeste sair do Egito? Foi para nos fazer morrer de sede, a nós, nossos filhos e nosso gado?” (Ex 17, 3).
Nos dias de hoje este mumúrio encobriu toda a Verdade no coração do homem, e ele já trata Deus como se Deus fosse um papai noel, ou seja, alguém que é só para embelezar a festa de natal, pouco afetando sua vida, afastando-se do caminho do adorador em espírito e verdade, senão assim, então como a divindade que pode lhe garantir lucros, riquezas e bens, pois lucro e bens se transforam em deuses da salvação.
O homem perdeu sua dignidade de humano, já não acredita mais em quem ele é. Passa o seu cotiando pensando que é apenas um animal mais inteligente do que as outras espécies de animal, esqueceu-se da sua condição de filho, esqueceu-se de sua humanidade, tornou-se desumano. Assim, como os escravos que saíram do Egito, passa a tentar Deus dizendo: 'O Senhor está no meio de nós, ou não?” (Ex. 17,7).
Diante desse contexto, de um homem tão impuro, tão pecador, tão descrente, tão inimigo de Deus, Ele não desiste do homem e o convida a resgatar esta amizade, grita nos seus ouvidos que ele é muito mais do que uma espécie animal, tem a dignidade de filho, tem a dignidade de imagem e semelhança deste Deus: “Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores” (Rm 5,8).
Assim, abra o teu coração para acolher esta Verdade, sinta a alegria da presença de teu Amigo fiel, não murmure mais, mas, acolha a Palavra, isto é, na certeza de que tudo irá dar certo para você, ainda que doa, ainda que esteja escuro, ainda que não tenha direção, adore em espírito, ao mesmo tempo, deixando-a penetrar teu coração para que Ela o aqueça, e torne este mundo melhor, adorando na verdade que glorifica nosso Deus: “Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: 'Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras'” (Sl. 94,8-9).
Músicas para a liturgia da missa.
Entrada: Fala assim meu coração: L.: Eurivaldo S. Ferreira e Reginaldo Veloso M.: Eurivaldo S. Ferreira. CF 2014.
Ato Penitencial: Eu confesso a Deus e a vós irmão. André Zamur.
Canto de Aclamação ao Evangelho: Glória a vós ó Cristo, verbo de Deus: Do mundo, sabemos, tu és salvador, e da água da vida nos dás, ó Senhor! Pe. José Carlos Sala. CF 2017.
Canto de Oferendas: Escuta, Senhor: L.: Fr. Telles Ramo, O. de M. M.: Wanderson Luiz Freitas. CF 2014.
Santo: Santo quaresmal. Pe. Geraldo Leite Bastos.
Canto de Comunhão: Se conhecesses o dom de Deus. L.: Natalina Grande. M.: Telmo José Tomio. CF 2014.
Canto Final: Hino da Campanha da Fraternidade
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