Pular para o conteúdo principal

As ruínas da Cidadania Europeia (EU)


Estamos acompanhando nos tempos presente, as agitações entre nações, que apontam para a governabilidade com um fechamento de mercados sob o fenômeno de globalização reversa, que evidencia certa tendência dos próximos mercados para a economia, como se nota no comportamento pela reação popular na Grã-Bretância no BREXIT, pela surpreendente eleição nos Estados Unidos da América que se alinha à política semelhante e, no domingo 05 de dezembro, a Itália.

É possível notar que as grandes economias apressam-se para estabilizar os mercados, no entanto, sem se dar conta que se trata de um processo irreversível, pois o modelo econômico sustentado pelo neoliberalismo que se ascendeu na década de 70 sobre um capitalismo decadente, também está falindo porque se sustenta no princípio da acumulação de riquezas que, atualmente, concentra as riqueza em apenas 3% da população mundial, excluindo uma grande quantidade de pessoas que ficam desempregadas, sem comida ou sem condições mínimas de dignidade.

Com isso, provoca diásporas de nações que estão economicamente mórbidas, para países que oferecem melhores condições de vidas, daí a ideia de globalização reversa, como uma reação pontual, para se curar um sangramento econômico, enquanto o mundo espera uma solução para a causa.
Esse sistema fundado na acumulação da bens não consegue olhar para um todo, mas somente para o interesse próprio, assim, não mede consequências para alcançar seus objetivos de construir torres para se chegar aos céus, com patrimônios gigantescos, que são adquiridos com a morte do meio ambiente e pela extinção de outras espécies de vida mineral, vegetal e animal, colocando em risco a sobrevivência da própria espécie humana.   

Essa realidade é colocada diante dos olhos da humanidade num momento da mudança para a era antropoceno (mudança pelos efeitos humanos) que clama por um modelo econômico de propriedade privada, de livre iniciativa, mas pautado pela moderação na concentração de recursos e, em uma distribuição de rendas mais equitativa, assim, prepare-se pois se um dia você acompanhou o processo global que criou a grande cidadania europeia, ele se encontra ruindo por abalos sísmicos do fenômeno anti global da reclusão de mercados, cuja tendência culmina numa implosão de mercados.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Uso do Projetor Multimídia ou Datashow nas Celebrações Litúgicas

Laurentino Lúcio Filho 1 Na praxis cristã , a Igreja em sua caminhada litúrgica se depara nos dias de hoje com os novos recursos para a divulgação da Palavra. Aqui em especial o destaque é para o recurso mediático do computador que acoplado ao um projetor, divulga mensagens aos fiéis nas celebrações litúrgicas. Sobre esta nova tecnologia vale a inspiração da Instrução Pastoral Communio Et Progressio de 1971, § 126: “ Cristo mandou aos Apóstolos e seus sucessores que ensinassem 'todas as nações', que fossem 'a luz do mundo', que proclamassem o Evangelho em todo o tempo e lugar. Do mesmo modo que Cristo se comportou, durante a sua vida terrestre, como o modelo perfeito do 'Comunicador', e os Apóstolos usaram os meios de comunicação então ao seu alcance, também o nosso trabalho apostólico atual deve usar as mais recentes descobertas da técnica. De fato, seria impossível, hoje em dia, cumprir o mandato de Cristo, sem utilizar as vantagens of...

A Mãe no gênero epiceno

Em tempos de pandemia em que a morte vem diariamente rondar a casa de cada um, nos deparamos com algo que faz parte desse cotidiano no momento, a dor e o pavor que todos nós temos da morte, como disse Mário Sérgio Cortella, em uma de suas muitas entrevistas, que: o homem se consola com a morte, mas, jamais se conforma com ela, porque a razão desse inconformismo parece-nos ser revelada nestes tempos de massiva mortandade como surgida pelo dom da matern idade , ou da natureza de ser mãe, criando fissuras no termo como de gênero femini n o para mãe se tornar um termo epiceno, isto é, apropriado para designar o medo da morte causado pelo dom materno seja no homem ou na mulher . Para melhor se entender esse dom materno, trazemos aqui uma comparação feita em 08 de maio de 2005, segundo domingo e dia das mães, em uma homilia dominical, presidida pelo padre e psicologo Pe. Aurélio Pereira, scj, cuja força de suas palavras soou como um trovão a arrebentar o peito, e me deixar sem chão...

Uma leitura do Mundo diante da Pandemia

Sou pequeno como uma célula do Corpo, pois, não tenho vida por mim mesmo, e, se hoje sou capaz de transparecer alguma vida, não é porque há um fenômeno que me torna autônomo, ou, independente, ao ponto de dizer que ela me pertence, nem mesmo me atrevo a dizer: minha vida, longe disso, porque eu, anima , animatus, nada mais represento do que uma semente plasmando-se das gotas das águas regada pelos canais das torrentes das fontes dos pulsares, trazidas pelas chuvas de neutrinos, assemelhando-me às folhas de inverno, movida pelo vento, ou, aos meteoros que se movem pelo espaço. Isso não se trata de metáforas, nem de uma falsa modéstia, mas de uma apresentação à altura da realidade que devo me enxergar, diante da costumeira soberba desumana, por isso, também, não ouso dizer que estas palavras são minhas, são de domínio público, como efeitos do curso da vida, pois, como célula ou mesmo como um verme [Sl 21 (22), 7], sua mensagem vem reconhecer a intervenção na ação de um vírus, com...