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Mostrando postagens de 2019

O Segredo do Cruzeiro do Sul

Padre Vitor Coelho, Apóstolo da Rainha, no amor imenso por Nossa Senhora Aparecida, clamou a Deus que sua Mãe fosse honrada na própria Pátria, e Deus, pela sua Graça, Se serviu de um servo insignificante, como Seu instrumento, para expressar ao Mundo a sua Glória. Nossa Senhora Aparecida, é a Rainha Escura, é a Rainha do Sul, a Rainha do meio-dia, pois sua Alteza, aponta para o infinito (Lc 11,31), e sua Pátria tem no céu, a Cruz da visão de Constantino, reaparecida mil anos depois, em visão pelo Rei Afonso Henriques, que a estampou em seu Brasão, recebendo Dela, a missão do anúncio e a defesa do Nome de Deus em sua Pátria (Is 5,26). Sua Alteza, sofre a mais de dois mil anos, a desonra dos homens pois, , assim como fizeram com seu Filho (Mt 9,34), eles A comparam e A julgam tomando por parâmetro e medida, as suas próprias iniquidades, e com isso, a desprezam argumentando que Ela quer tomar o lugar de Deus, ou do seu Filho Jesus para ser uma deusa. A iniquidade do hom

A Igreja não reconhece o seu Pastor

     Desde os tempos mais remotos, mesmo diante das mais fortes evidências do Bem, a amizade do homem com Deus sempre foi frágil, pois, na presença do Santissimo, os propósitos humanos, embora cheios de nobrezas, são embebidos no próprio egoísmo e cobiça, como herança da raiz de Adão, que cedeu à mentira, por isso, mesmo de frente com o Pastor, seus amigos não o reconhecem: “chegada a manhã, Jesus apresentou-se na praia; os discípulos todavia não conheceram que era Jesus” (Jo 21,4)[1].      Assim, o homem diz querer fazer o bem, se propõe a fazer o bem, mas pratica o mal: “Com efeito, nós sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido ao pecado. Em verdade, não entendo o que faço; não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero (Rm 7, 14-15)[2).     E isso se repete nos tempos presentes, os empregados de Deus, seja de que religião for, os discípulos de Jesus, pregam o bem, falam do bem, mas não praticam o que pregam, nem o que falam, porque a ciência que há neles é

Nietzsche o novo Lutero: realidades e ilusões

1. A ilusão da luz De tudo o que se pode dizer sobre as criações e invenções tecnológicas do homem, chamadas de artefatos, que quer dizer artificial, pois, o invento e a inovação a partir da tecnologia do homem, é artificial, ou, não natural,  tem um limite de autonomia. Assim, se você pensa em um carro, deve se lembrar que ele tem um tanque com um limite de combustível, que vai definir o limite de sua autonomia, assim também é o avião, os mecanismos robóticos, os satélites artificiais, as estações no espaço, não devendo deixar de se homenagear aqui, a sonda Voyager, que mostrou uma incrível capacidade de autonomia, embora o fim desta autonomia já foi declarada pelo próprio homem. No entanto, ao compararmos os artefatos do homem que são artificiais, com a sua própria vida humana que é natural, a exemplo de suas invenções e inovações, a natureza nos revela que o homem também tem um limite para a sua autonomia, ou seja, ainda que ele seja superior a sua Voyager ,

Didaquê do Novo Mundo

1. Introdução No ano do Quinquagésimo aniversário da Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Taubaté - PSCJTaubaté, o presente texto apresenta um testemunho de vitórias e derrotas da caminhada do Povo de Deus, cumprindo a obrigação do leigo quando Deus lhe propõe na Celebração: “Demos graças ao Senhor nosso Deus”, e ele aceita e responde com sua boca: Créditos Nina e Aurélio “é nosso dever e nossa salvação”, aceitando o compromisso de cantar as maravilhas de Deus junto a Assembleia: “anunciarei teu nome aos meus irmãos, louvar-te-ei no meio da assembleia” (Sl 21, 23), buscando identificar luzes para a caminhada do Jubileu futuro. Para isso, se considerou importante criar uma percepção do contexto atual da Paróquia, ao qual se fez necessários antes do testemunho propriamente dito, explicar alguns conceitos que é Palavra Viva de Deus, mas que estão mortos dentro de nós. 2. Do Testemunho pelo Espírito da Verdade O Testemunho pelo Espírito da Verdade é aquele em que o

A Evangelização do Século XXI

Evangelizar é uma palavra tão banalizada, pois, a primeira sensação que nos traz é de que alguém vai nos falar da época de Jesus, e contar toda aqueles acontecimentos que já ouvimos, ouvimos e ouvimos por diversas vezes. E tem muita gente de boa vontade que se aventura a evangelizar, trazendo em seu projeto repetir, e repetir, e repetir aquilo que já ouvimos por diversas vezes. Difícil a gente ver alguém evangelizando substituindo o falar, pelo praticar, pois, escutar a Palavra não é filosofá-la mas, fazer a vontade de Cristo, porque o próprio Cristo não veio pregar um Evangelho, mas dar Testemunho da Verdade, e todo o seu ensinamento está nas Suas ações e não no seu ideal, o Mestre que se fez servo, e nos diz: fazei assim também. Por isso, a Palavra passa a ser ignorada porque vem de uma pregação morta, uma palavra sem vida, não traz a realidade presente, pois, nossa oblação parece estar parada sempre na ideia de uma promessa para algum dia, ou que só podemos ver

A impeceptível identidade do Semiólogo que não comunica.

Inicio esse trabalho fazendo uma homenagem a Isabel Jungk, que na graça de seu domínio na Semiótica, me apresentou o termo neófito, quando estudávamos junto a Semiótica Aplicada, pois estava e estou, muito além da Semiótica avançada de Santaella e Nöth, e, na sutileza dessa apresentação que aliviou em mim o peso da complexidade do tema, ajudou-me a me encantar cada vez pela Semiótica, e isso veio a se repetir em nossos trabalhos com Gilbert Simondon, The dark side of the media de Richard Grusin, e, nas publicações atuais que ela nos tem compartilhado. Consciente da minha limitação nessa Ciência, me animo pelo fato de que o pouco que aprendi é muito bem aproveitado, ao qual peço licença falar um pouco sobre a identidade obscura  do semiólogo. A Semiótica atual, é como uma semente de uma árvore que está sempre brotando mas não florece, pois, parece-nos não se tornar uma planta, e, seus frutos não tem aparência, isto porque a estrutura de sua compreensão prende-se a uma mecânic

A Era Antropoceno: o homem como senhor da Terra

Introdução Este trabalho é dedicado a Greta Thumberg, pois, foi a partir da frase de seu discurso na ONU quando disse que “se vivemos uma crise de sustentabilidade, devemos tratá-la como crise, criando-se comitês de crises” e, ainda, no mesmo discurso, quando disse que não devemos temer nos tornarmos impopulares por falarmos o que se deve ser dito, é que ele foi produzido. A partir da reflexão dessa s frase s , o presente trabalho buscou criar uma percepção da realidade presente a fim de se desenvolver subsídios para a criação d as estratégias para a crise de sustentabilidade, e, diante da gravidade sustentável que o mundo se encontra em que testemunhamos a extinção em massa de espécies terrestres, marítimas, e do ar, comprometimento de ambiente, e, risco iminente da extinção dos ambientes estruturais que sustentam a vida terrestre como as geleiras e mares, para a compreensão dessa percepção, se tornou necessário unir a ciência e fé para desenvolver um um pensamento sensat