Padre
Vitor Coelho, Apóstolo da Rainha, no amor imenso por Nossa Senhora Aparecida, clamou a Deus que
sua Mãe fosse honrada na própria Pátria, e Deus, pela sua Graça,
Se serviu de um servo insignificante, como Seu instrumento, para
expressar ao Mundo a sua Glória.
Nossa
Senhora Aparecida, é a Rainha Escura, é a Rainha do Sul, a Rainha
do meio-dia, pois sua Alteza, aponta para o infinito (Lc 11,31), e
sua Pátria tem no céu, a Cruz da visão de Constantino, reaparecida
mil anos depois, em visão pelo Rei Afonso Henriques, que a
estampou
em seu Brasão, recebendo Dela, a missão do anúncio e a defesa do
Nome de Deus em sua Pátria (Is 5,26).
Sua
Alteza, sofre a mais de dois mil anos, a desonra dos homens pois,
,
assim como fizeram com seu Filho (Mt 9,34), eles A comparam e A julgam tomando por parâmetro e medida, as suas
próprias iniquidades, e com isso, a desprezam argumentando que Ela
quer tomar o lugar de Deus, ou do seu Filho Jesus para ser uma deusa.
A
iniquidade do homem dirige o seu trabalho para o reconhecimento
próprio, esquecendo-se que tudo é feito por Deus, e sem ele o homem
nada pode fazer (Jo 15,4), assim, embriagado na vaidade e cobiça,
seu esforço busca o seu diferencial, trabalha para ser reconhecido,
cujo parâmetros, são os prêmios estrelares de brilhantismo: Oscars, Nobels,
Personalidade do Ano, Lista dos Maiores, esses são os parâmetros e
as medidas dos homens aplicados na desonra da Alteza da Rainha do Sul
e seu Filho Jesus.
Ao
contrário do diferencial, o amigo de Deus busca o comum (At 2,42), pois,
todos são um, como se fosse uma partícula de água (H2O), pois, a
água é Vida, e dela sai toda Vida, de forma que sem ela não há
Vida, e, ao reconhecer-se incapaz de fazer algo sem Deus (Lc 17,10),
une-se às demais partículas de água, formando a nascente e o Rio
cheio de Vida.
Mesmo como esplendor da Vida, toma o cuidado de não ser reconhecido como parte, somente se permitindo mostrar como um todo, ocultando sua parte, de forma que quem vê, vê a aparência de um rio, e, o que se vê é a Vida, como um só corpo, sem os diferenciais que endeusam uma parte.
Mesmo como esplendor da Vida, toma o cuidado de não ser reconhecido como parte, somente se permitindo mostrar como um todo, ocultando sua parte, de forma que quem vê, vê a aparência de um rio, e, o que se vê é a Vida, como um só corpo, sem os diferenciais que endeusam uma parte.
Assim,
os amigos de Deus, estão em Deus assemelhando-se a uma
interdependência, não tomam o lugar de Deus pois rejeitam a
independência, como aconteceu com Abrahão, Moisés, Maria e Jesus
(na sua condição humana).
A
Alteza da Rainha como amiga de Deus, se revela na sua manifestação
de acolhimento absoluto ao convite Dele, quando quis ser dela Seu
Amigo, sendo selada pela imediata disponibilidade dela ao confirmar a
Aliança com um Sim, posteriormente, repetido por seu Filho,o mesmo
Sim (Jo 19,30), na forma de Cordeiro (Fl 2,8).
Não
há diferencial, ao se olhar para a Rainha, não se vê uma mulher,
ou uma pessoa, porque, na medida humana em seu máximo de Justiça,
ainda que seja o maior na Terra é o menor no Reino de Deus (Mt
11,11), longe disso, o que há é uma partícula de Vida, uma
partícula de Água, cujo Rio que se forma pelo Espírito da Verdade, chama-se Sim à amizade
ao seu Filho, em que essa partícula não se permite diferenciar-se
como aquele, ou aquelas (1Cor 12, 4-7), pois todos são um só corpo,
uma só alma, um só Espírito (1Cor 12, 11-12).
Assim,
de muitas formas e, por diversos tempos, A Rainha se revelou aos
homens como Rosário (Mc 1,15), no serviço de Embaixatriz de Deus, a
exemplo do Anjo Gabriel (Lc 1,26-36), convidando a humanidade para
ser amiga de Deus, esperando o acolhimento e disponibilidade dos
homens sejam seladas por um Sim, cujas contas em número de 50,
anunciam “Convertei-vos pois o Reino está próximo” (Card.
RATZINGER, 2000) [1].
Por
isso, ao se reverenciar para a Alteza da Rainha do Sul, não se deve
olhar para a destreza de uma mulher, mas, para o Rio de Água Viva
(Jo 7,38), pois não é Jesus, Maria e José, mas sim Cristo, onde
todos (os H2O) são um (Rio), a gerar a Vida, no caso de Maria, como
a embaixatriz de Deus na Terra, no ofício do convite à amizade
(1Cor 12,7) cujo cajado chama-se Rosário.
O Imaculado Coração de Maria e o Sagrado Coração de Jesus convidam a humanidade à ao banquete da amizade (Lc 6,38), cuja a Alegria é abundante, que, após mais de 2000 anos, não tornou-se vida plena no coração da humanidade, pois, há muitos homens que rejeitam Deus por não ser amigos da Verdade e compactuam-se com a morte, pois seus atos não se sustentam pela Vida.
O Imaculado Coração de Maria e o Sagrado Coração de Jesus convidam a humanidade à ao banquete da amizade (Lc 6,38), cuja a Alegria é abundante, que, após mais de 2000 anos, não tornou-se vida plena no coração da humanidade, pois, há muitos homens que rejeitam Deus por não ser amigos da Verdade e compactuam-se com a morte, pois seus atos não se sustentam pela Vida.
Feitas
essas considerações ao se rezar a Consagração à Nossa Senhora,
nota-se as medidas humanas na oração, que diminuem sua Alteza,
tratando-a as vezes como objeto simbólico, ou, confundindo-a como
concorrente de Deus ao qual, guiados pelo Espírito, ousamos a
apresentar uma proposta de correção, cujos termos taxados devem ser
substituídos.
Consagração
à Nossa Senhora Aparecida[2]
Ó Maria
Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em
pela vossa querida imagem de presença em Aparecida,
espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil
Mundo.
Eu,
embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas
cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia,
prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que
sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para
que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu
coração, para que, depois de em Deus, vos ame
sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que
o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos
filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me
em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo
na hora de minha morte libertação. Abençoai-me, ó
Mãe celestial cooperadora, e com vossa poderosa
intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que,
servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e
dar-vos graças no céu, por toda eternidade.
Assim
seja!
Amém.
Referências
[1]
Card. RATZINGER, Josef. A mensagem de Fátima: comentário teológico.
Congregação para a Doutrina da Fé. Disponível em
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20000626_message-fatima_po.html.
Acesso em 20 dez. 2019.
[2]
Consagração à Nossa Senhora Aparecida. Reze
no Santuário – Portal A12. Disponível em
https://www.a12.com/reze-no-santuario/consagracao.
Acesso em 20 dez. 2019.
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