A justiça indigna
do homem que favorece e
põe na rua o corrupto e o
corruptor, a injustiça do empregador que explora o empregado, a
injustiça do banqueiro que se delicia com a usura, a injustiça da
violência da cobiça que
mata o trabalhador para lhe
arrancar seus poucos bens, os
salteadores que saqueiam e destroem os bens do próximo, é
isto que se acompanhou na
semana do 3º domingo da páscoa, cercando
o cristão, deixando-o acuado
em meio a tanta impiedade, que esperança restará a ele?
Parece que diante de tanta
desesperança, ele deve fazer o mesmo, sob o pretexto da
sobrevivência, e, praticar a corrupção, corrompendo e sendo
corrompido, prejudicando o próximo com a esperteza da usura, tomando
o que é dos outros, e, como
empregado explorando o patrão
nas medidas legais, mantando para não ser morto: “em
verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas
pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante” (Jo
10,1).
Mas, a vida é mais do que as
impiedades que habitam o coração do homem, ela é sublime, ela é
pura, ela é grandeza, e está acima de todo o tipo de impiedade,
está acima do controle fraudulendo do coração corrompido por isso,
é escondida na lama pelo comportamento humano desvirtuado: “Que
todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu
Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes” (At 2,36).
O cristão escolheu a vida, e dela não
abre mão: “Ele
me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome (Sl
22, 2), embora se depare com a
penumbra da luz da vida escondida nas profundezas do poço de lama:
“salvai-vos
dessa gente corrompida! (At
2,40)”. Ele,
em meio as trevas: “mesmo
que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei; estais
comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança! (Sl
22, 4), como pequenos estouros
de luzes na dignidade do amor, faz brilhar o coração da vida:
“felicidade
e todo bem hão de seguir-me por toda a minha vida; e, na casa do
Senhor, habitarei pelos tempos infinitos” (Sl
22,6), ressuscitando-a, não
deixando apagar na humanidade, o sopro de vida que a torna humana:
'convertei-vos
e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para o perdão
dos vossos pecados. E vós recebereis o dom do Espírito Santo” (At
2,38)
A construção de um reino de justiça
é feita por aqueles que escolheram a justiça: “se
suportais com paciência aquilo que sofreis por ter feito o bem, isto
vos torna agradáveis diante de Deus” (1Pd
2,20b), a construção da vida
é feita por aqueles que escolheram a vida: “de
fato, para isto fostes chamados. Também Cristo sofreu por vós
deixando-vos um exemplo, a fim de que sigais os seus passos” (1Pd
2,21), pois ao escolherem a
vida, guardam em si a própria vida: “quem
entra pela porta é o pastor das ovelhas. esse o porteiro abre, e as
ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz
para fora” (Jo 10,2-3),
ao passo que, ao renegarem a vida, são entregues a própria morte:
Então Jesus continuou:
'Em verdade, em verdade vos digo,
eu sou a porta das ovelhas.
Todos aqueles que vieram antes de mim
são ladrões e assaltantes,
mas as ovelhas não os escutaram.
Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo;
entrará e sairá e encontrará pastagem.
O ladrão só vem para roubar, matar e destruir.
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,7-10).
'Em verdade, em verdade vos digo,
eu sou a porta das ovelhas.
Todos aqueles que vieram antes de mim
são ladrões e assaltantes,
mas as ovelhas não os escutaram.
Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo;
entrará e sairá e encontrará pastagem.
O ladrão só vem para roubar, matar e destruir.
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10,7-10).
Portanto, não pode o homem se
desanimar, pois ao enterrar na lama a chama que sustenta a sua vida,
certamente morrerá, mas aquele cuja luz jamais deixou de aquecer seu
coração, brilhará como um estouro de luz.
Lembrai-vos que o sacrifício de
Cristo vivenciado a poucos dias, lavou-vos de toda a corrupção, és
um homem renovado: “sobre
a cruz, carregou nossos pecados em seu próprio corpo, a fim de que,
mortos para os pecados, vivamos para a justiça. "Por suas feridas
fostes curados (1Pd
2,24)", preparando-se para
receber sua coroa, o Espírito Santo: "Pois a promessa é para vós e
vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles
que o Senhor nosso Deus chamar para si”' (At
2,39).
Música
para a celebração da liturgia de Domingo 07 de abril de 2017,
missas:
Sábado
dia 06/05 às 17:00 horas - PSCJTaubaté – Igreja Matriz
Domingo
às 7:00 horas - PSCJTaubaté – Igreja Matriz
Domingo
às 10:00
horas -
PSCJTaubaté – Comunidade NS
Graças.
Entrada:
Cristo está vivo, ressuscitou! Eliomar Ribeiro
Ato
Penitencial: Como uma ovelha perdida
Aclamação:
Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia!Eu
sou o Bom Pastor, diz o Senhor,
Eu
conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem a mim.
Oferendas:
A terra apavorada emudeu. Pe. Joel Postma.
Comunhão:
Eu vim para que todos tenham vida. Pe. José Weber.
Final:
Glória,
somos livres de verdade! D.R.
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