Na liturgia do 5º Domingo da quaresma, o Senhor promete a vida ao seu povo: “Assim fala o Senhor Deus: Ó meu povo, vou abrir as vossas sepulturas e conduzir-vos para a terra de Israel” (Ez 37,12). Diante desta promessa cabe-nos indagar: mas, os cristãos destes tempos não forma o povo do Senhor? Já não tem a vida? Por acaso, não se organizam socialmente e se relacionam entre si, inclusive com Deus? Não sonham, não planejam, não o adoram, rezam ou, oram, por Ele? A resposta é: fazem tudo isto, mas, sem vida, traz em si a ideia de que somente depois de morrerem é que talvez poderão ter a vida eterna: "disse Marta: 'Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia" (Jo11,24). Um povo que pratica seus atos sem sentidos: “Jesus falava da morte de Lázaro, mas os discípulos pensaram que falasse do sono mesmo” (Jo 11), por isso tem uma vida comprometida pela iniquidade, e a sua concupiscência os afastam da dignidade de filhos de Deus: “Se levardes em conta nossas
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