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Mostrando postagens de novembro, 2018

Fiéis defuntos: o som do silêncio

Eu sinto medo de morrer, não tenho como negar essa grande fragilidade em mim, embora pense esperá-la com serenidade. Carrego em meu coração todos os meus entes queridos que já se foram, e, diariamente, os apresento em minhas orações, pedindo para que Deus lhe conceda a consolação no lugar onde se encontram. Sou grato a Deus por nesse dia de finados, me permitir construir, através de sua misericórdia, uma oportunidade de indulgências plenárias para eles (uma porta para o céu), pois, como disse Santo Afonso de Ligório, a alma do falecido é tão frágil que não consegue nem mais pedir por si mesma. É um estado de silêncio absoluto, que, para nós, que ainda estamos integrados a um corpo, se revela como profunda escuridão, capaz de perceber a alma Créditos: Pixabay-Arcaion seguir como caminheiros, para a passagem, na travessia das dimensões das fronteiras que estruturam o universo e o além do universo (1Sm 28,15). Nessa escuridão, como a consciência do coma, de tão leve